quarta-feira, 31 de outubro de 2012
ROSA VERMELHA DE AMOR
Deste-me uma rosa vermelha
Como prova do teu amor
Olhando bem nos meus olhos
Para falares à minha alma
Sua fragrância arrebatou-me
Tal qual o teu olhar
Pois li na tua alma
As palavras caladas que disseste ao coração
A rosa ficou entre nós
No silêncio de um abraço
Não havia palavras que dissessem
Tanto amor aconchegado
Minha cabeça em teu ombro
Teus braços em meu redor
Deixou de existir o mundo
Só nós dois…
E a rosa vermelha de amor…
Fátima Porto
Atenção: Texto protegido pelo IGAC
OLHARES
Cruzámo-nos…
Nossos olhares
Falaram por nós
Onde mil palavras
Não diriam tanto
Almas se abriram
Bem fundo
Deixando voar
Bem alto
O sentimento
E o querer!
Olhos transparentes,
expressivos...
Que não se fecham
Transmitindo gostos,
sonhos...
Passaria por ti
Para nossos olhares
Se voltarem a cruzar,
De longe,
Mesmo que fosse por instante...
Fátima Porto
TEU NOME AO VENTO
Gritei teu nome ao vento
Para que me ouvisses
Abri meus braços
Tal anseio da chegada
O vento levou meu brado
Mas de volta nada me trouxe
E no silêncio do mar
Espero recados teus
Olho o céu azul
O mar bate nas pedras da praia
Bramindo um choro dolente
Tal a fúria de quem nada pode fazer
Do meu grito ao vento
Meus braços estão vazios
Do calor onde teu abraço me acolhe
Vem…
Fátima Porto
O XAILE
Toco em meu corpo
Suavemente
O xaile que tapa
Vai caindo lentamente
Como pétalas de lírios do campo
Sobre a brisa que passa
Olho meus ombros nus
E sinto a maciez da pele
Que em palavras mudas
Vou calando os sentimentos
Espalhados pelo chão
Xaile que destapa
Desejos ocultos
Que por olhar descreves
E pedes subtilmente
Em silêncio
Logo se sente respiração apressada
Por um xaile que foi deslizando
Num corpo nu na ânsia do tempo
Sem tempo perfumado por ti…
Fátima Porto
O TEU BEIJO
Teu beijo
é doce,
Charmoso
Gostoso
Ternamente cheio de amor.
Inesquecível, eu sei!
Dele tenho lembrança,
Ficou saudade,
Dele tenho o sabor
para todos os minutos e horas da vida,
Em toda a eternidade,
No tempo e no contratempo.
Teu beijo
é terno e eterno,
Sincero
Suave
Leal
Meloso
Charmoso
Delicioso
Um beijo de amor!
Fátima Porto
terça-feira, 30 de outubro de 2012
SONO
Minha cama é macia
De veludo como uma brisa
Aconchego-me em lençóis de ternura
Pouso a cabeça numa almofada de esperança
E sonho com flores em redor
Perfumando a minha dor…
Fátima Porto
UM VAZIO
Sem gesto
Traço tua presença
Querendo
Em anseios
Afagar meu corpo
Ah doce loucura
Ventura dos amantes
Pois no enlear dos corpos
Saboreiam beijos
Na pele suave
Onde mãos vagam
Trilhos ocultos
Murmurando
Promessas discretas
No deleite da paixão
Mas apenas imagino
Pois tua presença
É ausente
E tudo é vazio de nada…
Fátima Porto
VEM AMAR
Quero que me ames
Voraz
Queimes meu corpo
P’lo teu desejo
Derrama em mim
Todos os teus beijos
Carentes do cheiro
D’um amar sem fim
Percorre caminhos
Encurta atalhos
E sente meu coração
Vibrar desejoso
Por te querer
Labaredas incendeiam
Um fogo louco
Que mais é sempre pouco
Fazendo transbordar
Delícias por amar assim
Vem,
Vamos amar-nos
Neste prazer que inebria
Há muito por nós desejado…
Fátima Porto
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
PRAIA DESERTA
Em terras distantes
Onde o sol queima
Numa praia deserta
Meu pensamento voa
Para um beijo deixar
Águas calmas
Juntam-se às areias mornas
Como dois corpos
Sedentos por amar
Brisa ligeira
Vem soprar de mansinho
Como carinhos teus
Cabelos esvoaçando
Parecendo aves em voo
À procura de abrigo
Numa praia distante
Em terra deserta
O sol beijou o mar
Em mim
Em terras distantes
Quando a saudade dói
Ao por do sol à tardinha
Acalento a esperança numa praia
De sentir sussurrar baixinho
O desejo e o querer
Para dizer: “Estou aqui!”
Fátima Porto
QUANTOS...
Quantos pensamentos voaram
Para não mais voltarem
Deixando um olhar vazio
Perdido no horizonte
Quantas vidas dispersas
Sulcando teu rosto
Outrora formoso
Em rugas vincadas
Quantos amores largados
Sucumbidos, desfeitos
Por mulher submissa
Esventrando o peito
Escondendo lágrimas
E do nada fez tudo
Quantos beijos sonhaste
No ardor da mocidade
Trancados, esquecidos
Num quarto frio e vazio
Quantas tristezas guardadas
Com gosto de fruto amargo
Se lavaste a alma com perdão
Diz-me
QUANTOS…
Fátima Porto
SEM TE VER
Tua mão que se estende
A minha que a procura
Teu corpo nu
Que aquece o meu na paixão
Acende a chama
Num desejo
De sentir anseio
Sem te ver
Meus olhos cegos
Pressentem
O que a alma
Sussurra de mansinho
Que doce ardor
Meu peito carrega
Por tua ausência
Em noites sonhando
De saudades em silêncio
Por não ver
Quem tanto desejo
Onde apenas resta o desalento…
Fátima Porto
A minha que a procura
Teu corpo nu
Que aquece o meu na paixão
Acende a chama
Num desejo
De sentir anseio
Sem te ver
Meus olhos cegos
Pressentem
O que a alma
Sussurra de mansinho
Que doce ardor
Meu peito carrega
Por tua ausência
Em noites sonhando
De saudades em silêncio
Por não ver
Quem tanto desejo
Onde apenas resta o desalento…
Fátima Porto
DEIXEI EMBALAR
Baloicei em ventos de esperança
Ao amanhecer de dias claros
Em terras onde o sol aquece
Num desejo de futuro
Deixei a brisa tocar o rosto
Deslizando e suave
Soltando os meus cabelos
No baloiço do querer
Oh praia que eu inventei
Aqui ou em qualquer lugar
Traz-me de volta o tempo
O tempo que lá deixei
Batam as palmas das palmeiras
Ao borbulhar ameno das ondas
Que embalam a imaginação
Fazendo matar as saudades…
Fátima Porto
Ao amanhecer de dias claros
Em terras onde o sol aquece
Num desejo de futuro
Deixei a brisa tocar o rosto
Deslizando e suave
Soltando os meus cabelos
No baloiço do querer
Oh praia que eu inventei
Aqui ou em qualquer lugar
Traz-me de volta o tempo
O tempo que lá deixei
Batam as palmas das palmeiras
Ao borbulhar ameno das ondas
Que embalam a imaginação
Fazendo matar as saudades…
Fátima Porto
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