terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

FRIO DA AUSÊNCIA




Abraço-me
Encolho-me
Sinto frio
Tua ausência
Arrefece minha alma

Procuro na sombra
Vestígios de ti
Do calor que anseio
Ou de promessas vãs
Que caiem no vazio

Como dói o arrepio
Do relento da noite
E uma escuridão que meus olhos sentem

Abafo palavras de mim
No regaço de nada
Com mãos despidas, vazias
Tal como o frio que sinto…

Sem comentários:

Enviar um comentário

ESCONDERAM-SE AS PALAVRAS