sexta-feira, 4 de novembro de 2011
ABANDONADA
Na penumbra que me ponho
Saiam meus pensamentos
Minha alma cala
Sozinha
Todos sentimentos
Queria gritar bem alto
Espírito livre
Rasgado ao vento
Mas minha voz embarga
Não oiço mais que lamentos
Enrosco-me na solidão
Irmã que abraça e aquece
Fecho os olhos de mansinho
E esquecer que anoitece
Ah dor sofrida
Angústia de minha alma
Calo só, amordaçada
Indago aos sete ventos
Porquê tanta tristeza
O vento vai e não volta
Abandonada fico
Em lágrimas de revolta…
Poema editado no Jornal O REBATE de Macaé - Brasil
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