Ar que respiro
Que me fazes viver
Poluído
Seco
Como minha alma
Triste
Matas quem te rodeia
Com teu punhal invisível
Como tudo envelhece
Antes do tempo
Sem tempo
De ter tempo para viver
Morro lentamente
À espera do tempo que não chega …
Poema editado no Jornal O REBATE de Macaé - Brasil
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