quarta-feira, 29 de agosto de 2012

ALTAR DE RUÍNAS




Perderam-se anos
Esquecendo-se no tempo
O altar das preces
De lágrimas de dor
Sorrisos de alegrias

Templo um dia amado
Hoje com telhado de céu estrelado
De imagens veneradas em pensamento
Onde a paz é sentida
Em paredes desfeitas em sofrimento

De solidão por companhia
Votado ao esquecimento
Penitenciam-se as almas
Com doridas mágoas
Nas ervas nocivas que crescem

Que ventos suaves
Deslizem pelo vão das janelas
Na lembrança das orações tidas
Quando repicavam os sinos…


Fátima Porto

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