segunda-feira, 26 de novembro de 2012
DOR SOFRIDA
Destapa a cara da máscara
De muros corrompidos
Da dor
Com voz embargada
Lágrimas secas
Onde o vento trespassa
Num corpo oco
Com amor sofrido
Ninguém vê a angústia
O sofrimento
Apenas a indiferença
De um rosto de máscara
Onde dilacera em fuga
Um peito fechado
Trancado
Busca de uma luz
Que se apaga lentamente
Mas a máscara não mostra
Que os olhos também se fecham
Porque já nada vê
E calam em fuga...
Fátima Porto
ATENÇÃO: Texto registado e protegido pelo IGAC
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