domingo, 25 de novembro de 2012
OLHAR MEU
Desvio meu olhar
Para que se calem no silêncio
Pois nada quer mostrar
Olhar espelho da alma
Que não mede palavras
E mesmo em penumbra
De mansinho
Não se deixa encobrir
Visto meus olhos em pálpebras de luz
Quando apareces
Mas dispo-os e verás
O quanto eles dizem
Calados
Fechei-os num minuto
Que parecem uma eternidade
Para não leres
Quão minha alma fala…
Fátima Porto
ATENÇÃO: Texto registado e protegido pelo IGAC
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