AH O AMOR
Ah amor...
O amor que nos faz viver
Mil maravilhas
Sendo atormentados
Pelas loucuras do desejo
Desejar as inquietações
e dos desvarios
De quem se ama
Sucumbir aos delírios
De uma paixão ardente
Para se despertar
Num pesadelo angustiante
E novamente suspirar
Tão demente aflição,
Que saciados
Nos fazem repousar
N’um belo sonho real
Ah o amor...
Fátima Porto
sábado, 20 de julho de 2013
SENTE-ME
SENTE-ME
Toca,
Percorre
Com teus dedos,
Minha pele,
Sente o arrepio
Dá-me,
A maciez
De carícias,
No enleio
Do calor do teu abraço,
Aconchegando
Até ti
Meu corpo
Desejo
Sentir o teu querer,
Ao teres-me
Presente,
Mesmo que ausente,
Mas
Sente-me …
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
TEUS BRAÇOS
TEUS BRAÇOS
Os dias não passam,
São iguais,
Em ausência presente
Na imaginação de querer,
Onde palavras banais
Cheiram a doce
Num olhar que ouve
Promessas caladas,
No silêncio dos lábios,
Onde torrentes de beijos
Enleiam nossas almas
Com vontade de um abraço
Dos teus braços em mim,
Cinjo-me no meu calor
Mas longe de ti…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
É ASSIM...
É ASSIM…
É assim com esse olhar
Que te quero,
Um olhar doce e meigo,
De uma cor que nem sei definir
É assim neste pranto
Que meus olhos te vêm,
E meu peito te sente,
Mágoas de um amor ausente
É assim que me dou,
No silêncio das noites sem ti,
Que vejo teus olhos em mim
Num querer ainda maior
É assim nosso amor suave,
Como nuvem que passa ligeira,
Aquecido pelos raios d’um sol de verão,
E regado com lágrimas por não puder gritar:
Nosso Amor é Assim!
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
sexta-feira, 19 de julho de 2013
MEU CORPO NOSSO POEMA
MEU CORPO NOSSO POEMA
É no meu corpo
Que desenhas letras
Para um poema em nós
Com volúpia e emoção,
Sinto palavras queridas,
Percorrerem pelo silêncio,
Trilhos esquecidos na penumbra
Poema escrito no corpo,
Onde odores calados,
Se fundem nos beijos dados,
Suavemente em sintonia
Dedos serpenteando,
Alienados,
Permitindo reticências,
Interrogações,
Ao tocarem os dois pontos em ardor
Poesia nos corpos,
Querida,
Sentida,
Nunca uma folha em branco...
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
É no meu corpo
Que desenhas letras
Para um poema em nós
Com volúpia e emoção,
Sinto palavras queridas,
Percorrerem pelo silêncio,
Trilhos esquecidos na penumbra
Poema escrito no corpo,
Onde odores calados,
Se fundem nos beijos dados,
Suavemente em sintonia
Dedos serpenteando,
Alienados,
Permitindo reticências,
Interrogações,
Ao tocarem os dois pontos em ardor
Poesia nos corpos,
Querida,
Sentida,
Nunca uma folha em branco...
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
ABRAÇEI-ME
ABRAÇEI-ME
Desnudei-me de tudo
Por entre a solidão,
E o meu corpo tremeu
Olhei para lá do infinito,
E senti frio
Sem um abraço
Palavras calavam
A dor da solidão,
Enquanto uma lágrima rolava
De mansinho,
Senti meu corpo aquecer
E minha alma sorriu
Era eu que me abraçava….
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Desnudei-me de tudo
Por entre a solidão,
E o meu corpo tremeu
Olhei para lá do infinito,
E senti frio
Sem um abraço
Palavras calavam
A dor da solidão,
Enquanto uma lágrima rolava
De mansinho,
Senti meu corpo aquecer
E minha alma sorriu
Era eu que me abraçava….
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
quinta-feira, 18 de julho de 2013
NOSSAS BOCAS
NOSSAS BOCAS
Não!
Só um beijo?
Nossas bocas juntas combinam um destino,
Preparam um único trilho
Alçando a imaginação preferida
Nossas bocas ocupam o dia incompleto,
Transformam palavras em poesia,
Sons nas mais belas melodias,
Somente por nós decifradas
Nossas bocas criam juramentos,
Fazendo alterar sonhos
Em desejos reais
É nos teus beijos
Que clamo minhas vontades,
É no calor das bocas
Que se incendeia todo o ardor em nós…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Não!
Só um beijo?
Nossas bocas juntas combinam um destino,
Preparam um único trilho
Alçando a imaginação preferida
Nossas bocas ocupam o dia incompleto,
Transformam palavras em poesia,
Sons nas mais belas melodias,
Somente por nós decifradas
Nossas bocas criam juramentos,
Fazendo alterar sonhos
Em desejos reais
É nos teus beijos
Que clamo minhas vontades,
É no calor das bocas
Que se incendeia todo o ardor em nós…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
BEIJO O TEU BEIJO
BEIJO O TEU BEIJO
É na minha sede
Que bebo o teu beijo
Com a vontade e desejo
De quem ama
Espraio-me em teus beijos,
Mas quando as bocas se tocam
No mesmo amor,
Imanam melodias
Por nós entendidas
É saudade a abrandar
E satisfazer nosso amor,
Levemente aqui e agora,
Porque mais tarde, volta…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
É na minha sede
Que bebo o teu beijo
Com a vontade e desejo
De quem ama
Espraio-me em teus beijos,
Mas quando as bocas se tocam
No mesmo amor,
Imanam melodias
Por nós entendidas
É saudade a abrandar
E satisfazer nosso amor,
Levemente aqui e agora,
Porque mais tarde, volta…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
quarta-feira, 17 de julho de 2013
TEU OLHAR
TEU OLHAR
Teus olhos que brilham
Penetrantes,
E que lêem a Alma
São como diamantes
À luz do sol
Raiando beleza
Teus olhos que falam,
Clamam,
Por palavras queridas
Dizem tanto,
Que o vento percebe
E suave vem trazer recados teus
Teus olhos rogam, brindam,
Carícias, beijos,
No embalar d’um abraço
E suplicando baixinho,
Declaram quanto Amor
Transborda do peito
Ah, teus olhos,
Negros como a noite,
Luzidios como a lua,
Quentes como o sol,
Matizam e inundam
A minha vida com ardor...
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Teus olhos que brilham
Penetrantes,
E que lêem a Alma
São como diamantes
À luz do sol
Raiando beleza
Teus olhos que falam,
Clamam,
Por palavras queridas
Dizem tanto,
Que o vento percebe
E suave vem trazer recados teus
Teus olhos rogam, brindam,
Carícias, beijos,
No embalar d’um abraço
E suplicando baixinho,
Declaram quanto Amor
Transborda do peito
Ah, teus olhos,
Negros como a noite,
Luzidios como a lua,
Quentes como o sol,
Matizam e inundam
A minha vida com ardor...
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
terça-feira, 16 de julho de 2013
QUANDO...
QUANDO...
Quando,
Olhares e sentires
Um arrepio na pele
P’la paixão vivida
Quando,
Apreciares um leve roçar
D’um beijo quente
No ardor de um abraço
Quando,
Ouvires palavras meigas
Sussurradas
No odor do momento
Quando,
Os corpos se colarem
Sentidos, suados
De tanto querer
Quando,
O Mundo parar
E as mãos se derem
Em união total
Quando,
Exaustos,
Em serenidade,
Corações baterem forte
No deleite do Amor
Então, nós nos amámos loucamente...
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Quando,
Olhares e sentires
Um arrepio na pele
P’la paixão vivida
Quando,
Apreciares um leve roçar
D’um beijo quente
No ardor de um abraço
Quando,
Ouvires palavras meigas
Sussurradas
No odor do momento
Quando,
Os corpos se colarem
Sentidos, suados
De tanto querer
Quando,
O Mundo parar
E as mãos se derem
Em união total
Quando,
Exaustos,
Em serenidade,
Corações baterem forte
No deleite do Amor
Então, nós nos amámos loucamente...
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
segunda-feira, 15 de julho de 2013
FASCINAÇÃO AUSENTE
FASCINAÇÃO AUSENTE
Imaginação criada
Em mim,
Meu doce enlevo
Qual devaneio de teu odor,
Mas a tristeza me invade
Meus olhos não te vêem
O sonho engana na fragrância de rosas
Trazendo ao corpo
Um tremor em forma de véu
De todo o teu carinho
Minhas penas são doridas
E Já lágrimas caíram
Mas como por encanto
E desejo,
Tu virás um dia
Em ventos para lá do tempo,
Com afagos de paixão
Para delírio meu
A penumbra esconde
Um corpo que simboliza
Tanta angustia calada
Por tua ausência…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Imaginação criada
Em mim,
Meu doce enlevo
Qual devaneio de teu odor,
Mas a tristeza me invade
Meus olhos não te vêem
O sonho engana na fragrância de rosas
Trazendo ao corpo
Um tremor em forma de véu
De todo o teu carinho
Minhas penas são doridas
E Já lágrimas caíram
Mas como por encanto
E desejo,
Tu virás um dia
Em ventos para lá do tempo,
Com afagos de paixão
Para delírio meu
A penumbra esconde
Um corpo que simboliza
Tanta angustia calada
Por tua ausência…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
DOU-TE UMA ROSA
DOU-TE UMA ROSA
Não quero olhar em teus olhos
Mas dou-te a rosa
Porque meus olhos me iriam trair
Teu rosto
Teu corpo
Nosso desejo
E não quero
Mas minha alma diz o contrário
Por isso não te encaro
Para não veres
Lágrimas a rolarem
E conter um grito
Para ficares comigo
Não vou arrastar
Nem pedir para que fiques
Mas mesmo assim
Eu vou amar-te
E desejar-te
Não me olhes
Apenas recebe esta rosa...
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Não quero olhar em teus olhos
Mas dou-te a rosa
Porque meus olhos me iriam trair
Teu rosto
Teu corpo
Nosso desejo
E não quero
Mas minha alma diz o contrário
Por isso não te encaro
Para não veres
Lágrimas a rolarem
E conter um grito
Para ficares comigo
Não vou arrastar
Nem pedir para que fiques
Mas mesmo assim
Eu vou amar-te
E desejar-te
Não me olhes
Apenas recebe esta rosa...
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
AMOR E PAIXÃO
AMOR E PAIXÃO
Bocas juntam-se
Corpos colam-se
Mãos vão explorando
O amor vai chegando
Aqueles beijos prolongados
Queridos e ansiados
trazem os prazeres desejados
Beijos de parar a respiração
provocando intensa atracção
Ondas seguidas
de prazer, ardentemente sentidas
Aquela forte sensação
Quão enorme desejo
Revela uma paixão desmedida
mutuamente concedida
Beijos apaixonados
deixando extasiados
com vontades repetidos
em prazeres ainda não sentidos
Revelando a paixão interior
tão cheia de sabor
Beijos quase desesperados
deixando os amantes transtornados
Beijos agora desejados
tão gostosamente sonhados
Corpos que se desejam
ardentemente se colam
Beijos que com arrepios são lembrados
Ternamente evocados
Amores de paixão
Mas que deixam recordação
Dum momento tão louco e bom
Um doce carinho no corpo
um beijo prolongado…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Bocas juntam-se
Corpos colam-se
Mãos vão explorando
O amor vai chegando
Aqueles beijos prolongados
Queridos e ansiados
trazem os prazeres desejados
Beijos de parar a respiração
provocando intensa atracção
Ondas seguidas
de prazer, ardentemente sentidas
Aquela forte sensação
Quão enorme desejo
Revela uma paixão desmedida
mutuamente concedida
Beijos apaixonados
deixando extasiados
com vontades repetidos
em prazeres ainda não sentidos
Revelando a paixão interior
tão cheia de sabor
Beijos quase desesperados
deixando os amantes transtornados
Beijos agora desejados
tão gostosamente sonhados
Corpos que se desejam
ardentemente se colam
Beijos que com arrepios são lembrados
Ternamente evocados
Amores de paixão
Mas que deixam recordação
Dum momento tão louco e bom
Um doce carinho no corpo
um beijo prolongado…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
domingo, 14 de julho de 2013
PENSO …
PENSO …
Ah noite,
Que velozmente acabou,
E em que nossos corpos,
Nus e juntos
Se colaram
Com meiguices e beijos
Nas tuas mãos
Leves, deleitosas,
Que em meu corpo erraram,
Fazendo-me pulsar,
Encrespar a cada toque
Nas coxas que se aliaram
Num enredar d’um amor,
Que se expandiu em enlevo,
Enquanto nossas bocas
Cruzavam beijos desejosos
Penso na noite que passou,
Onde o amor reinou
Numa ânsia de quer mais…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Ah noite,
Que velozmente acabou,
E em que nossos corpos,
Nus e juntos
Se colaram
Com meiguices e beijos
Nas tuas mãos
Leves, deleitosas,
Que em meu corpo erraram,
Fazendo-me pulsar,
Encrespar a cada toque
Nas coxas que se aliaram
Num enredar d’um amor,
Que se expandiu em enlevo,
Enquanto nossas bocas
Cruzavam beijos desejosos
Penso na noite que passou,
Onde o amor reinou
Numa ânsia de quer mais…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
QUERIA TER ASAS
QUERIA TER ASAS
Queria ter asas
Ao correr contra o vento
Sentir a brisa no meu rosto
Experimentar a liberdade
Queria ter asas
Soltar as roupas em mim vestidas
Voar na nuvem mais pequena
E minha paixão gritar
Queria ter asas
Numa praia só minha de prazer
Esvoaçar sentimentos ao vento
De um corpo pleno de vontades
Queria ter asas
Fechando os olhos, sonhasse
Que ao abrir os braços, abraçasse
O Amor que trago em mim
Fosse além do infinito…
Fátima Porto
In “Capas”
Texto registado e protegido pelo IGAC
Queria ter asas
Ao correr contra o vento
Sentir a brisa no meu rosto
Experimentar a liberdade
Queria ter asas
Soltar as roupas em mim vestidas
Voar na nuvem mais pequena
E minha paixão gritar
Queria ter asas
Numa praia só minha de prazer
Esvoaçar sentimentos ao vento
De um corpo pleno de vontades
Queria ter asas
Fechando os olhos, sonhasse
Que ao abrir os braços, abraçasse
O Amor que trago em mim
Fosse além do infinito…
Fátima Porto
In “Capas”
Texto registado e protegido pelo IGAC
....
…
…Vou plantando palavras,
Com carinhos de luar
Na aridez da Vida
É no silêncio das noites,
Que refresco sentimentos
Em ardor, carícias,
Porque estás presente…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
…Vou plantando palavras,
Com carinhos de luar
Na aridez da Vida
É no silêncio das noites,
Que refresco sentimentos
Em ardor, carícias,
Porque estás presente…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
UMA PRAIA
UMA PRAIA
Recordações numa praia
Sei lá onde
Não importa, talvez
Numa juventude passada
Com o passar dos anos
Imagens de uma Vida
Momentos não vividos
Vontades queridas e não tidas
Porque retroceder no espaço
De um imaginário que foi real
Causando dor
Se podemos viver no presente?
Se… E os “porquês”
A razão por vezes sobrepõe-se
Quando o coração deveria mandar
E a juventude passou
Mas a praia se existe
Permanece no meu coração
Tal como a mocidade
Cheia de emoções…
Fatima Porto
In “Ecos d’Alma”
Texto registado e protegido pelo IGAC
Recordações numa praia
Sei lá onde
Não importa, talvez
Numa juventude passada
Com o passar dos anos
Imagens de uma Vida
Momentos não vividos
Vontades queridas e não tidas
Porque retroceder no espaço
De um imaginário que foi real
Causando dor
Se podemos viver no presente?
Se… E os “porquês”
A razão por vezes sobrepõe-se
Quando o coração deveria mandar
E a juventude passou
Mas a praia se existe
Permanece no meu coração
Tal como a mocidade
Cheia de emoções…
Fatima Porto
In “Ecos d’Alma”
Texto registado e protegido pelo IGAC
sábado, 13 de julho de 2013
PAIXÃO SEM PALAVRAS
PAIXÃO SEM PALAVRAS
Teu enleio
Num beijo,
Faz deslizar minha cabeça
Em ombro nu, quente,
Que afaga nossa paixão
Que desejo,
No momento
De nosso querer,
Em carícias retidas,
Caladas, sussurradas,
No extravasar incontido
Não se ouvem palavras,
Apenas o bater de corações
De júbilo ansiado,
Subtilmente alcançado
Oh doces sensações,
Quisera voar no tempo,
E levar de mim p’la distância,
Em ternuras de ardor,
Escritas no silêncio…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Teu enleio
Num beijo,
Faz deslizar minha cabeça
Em ombro nu, quente,
Que afaga nossa paixão
Que desejo,
No momento
De nosso querer,
Em carícias retidas,
Caladas, sussurradas,
No extravasar incontido
Não se ouvem palavras,
Apenas o bater de corações
De júbilo ansiado,
Subtilmente alcançado
Oh doces sensações,
Quisera voar no tempo,
E levar de mim p’la distância,
Em ternuras de ardor,
Escritas no silêncio…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
MÚSICA NO OLHAR
MÚSICA NO OLHAR
Olho-te com música no ar,
Leve e solta,
Mas profundamente em ti
Quero-te para mim,
Como num bolero,
Bem juntos no seu dançar
Não tires teu olhar de mim,
Para veres minha alma
Estremecer por ti
Olhos nos olhos,
Iremos dançar de alegria,
Nossa sinfonia de amor….
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Olho-te com música no ar,
Leve e solta,
Mas profundamente em ti
Quero-te para mim,
Como num bolero,
Bem juntos no seu dançar
Não tires teu olhar de mim,
Para veres minha alma
Estremecer por ti
Olhos nos olhos,
Iremos dançar de alegria,
Nossa sinfonia de amor….
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
JANELA DE ENCANTO
JANELA DE ENCANTO
Janela dos meus encantos,
Por ela vagueio
Num doce imaginar
Uma brisa
Toca meu rosto,
Como carícias tuas
Trazidas pela saudade
Olho a paisagem,
Serenamente,
Como quem espera mensagens,
Chegadas em espuma nas ondas,
Até à areia fina da praia
Corro na imaginação
E nada encontro,
Apenas uma doce fantasia
Através do encanto da janela,
Que me transporta para a ilusão…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Janela dos meus encantos,
Por ela vagueio
Num doce imaginar
Uma brisa
Toca meu rosto,
Como carícias tuas
Trazidas pela saudade
Olho a paisagem,
Serenamente,
Como quem espera mensagens,
Chegadas em espuma nas ondas,
Até à areia fina da praia
Corro na imaginação
E nada encontro,
Apenas uma doce fantasia
Através do encanto da janela,
Que me transporta para a ilusão…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
LÁBIOS MEUS
LÁBIOS MEUS
Lábios meus,
Carnudos
Que dissimuladamente, tu queres
De fogo,
Num beijo ameno
Meigo e quente
Que percorrem
Teu corpo ardente
De pele macia
Onde tua mão,
Acaricia suave,
Sem nada pedir
Que sugam
Teu mel,
Por ti desejado
De onde se ouve sussurros,
E desliza ardente
Num beijo carente
Que pretendem de ti,
Detalhes simples
Em palavras caladas
Sensuais,
Que te dão meiguice,
Onde pões teu olhar
De mistério,
Ousados,
Em fogo
Mas lábios meus,
Naturais…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Lábios meus,
Carnudos
Que dissimuladamente, tu queres
De fogo,
Num beijo ameno
Meigo e quente
Que percorrem
Teu corpo ardente
De pele macia
Onde tua mão,
Acaricia suave,
Sem nada pedir
Que sugam
Teu mel,
Por ti desejado
De onde se ouve sussurros,
E desliza ardente
Num beijo carente
Que pretendem de ti,
Detalhes simples
Em palavras caladas
Sensuais,
Que te dão meiguice,
Onde pões teu olhar
De mistério,
Ousados,
Em fogo
Mas lábios meus,
Naturais…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
sexta-feira, 12 de julho de 2013
FRIO DA AUSÊNCIA
FRIO DA AUSÊNCIA
Abraço-me,
Encolho-me,
Mas sinto frio
Da tua ausência
Que arrefece minha alma
Procuro na sombra
Vestígios de ti,
Do calor que anseio
Ou de promessas
Que caiem num vazio
Como dói o arrepio
Do relento da noite,
E da escuridão que meus olhos sentem
Abafo palavras de mim
No regaço de nada,
Com mãos despidas, vazias
Tal como o frio que sinto…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Abraço-me,
Encolho-me,
Mas sinto frio
Da tua ausência
Que arrefece minha alma
Procuro na sombra
Vestígios de ti,
Do calor que anseio
Ou de promessas
Que caiem num vazio
Como dói o arrepio
Do relento da noite,
E da escuridão que meus olhos sentem
Abafo palavras de mim
No regaço de nada,
Com mãos despidas, vazias
Tal como o frio que sinto…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
quarta-feira, 10 de julho de 2013
POR TEU CALOR, SONHO
POR TEU CALOR, SONHO
Vejo-te,
Em raios quentes
Do sol,
À tardinha,
Voando minha imaginação
De tanta saudade,
E apertando o peito
Queria fechar os olhos,
Inventar teu calor
Numa praia,
Ao pôr-do-sol,
E teus raios envolvendo
Como se fossem um abraço
Ah tristeza minha,
Angústia de minha alma,
Era eu que me abraçava
Pois sonhava estar numa praia,
Da terra que me viu nascer...
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Vejo-te,
Em raios quentes
Do sol,
À tardinha,
Voando minha imaginação
De tanta saudade,
E apertando o peito
Queria fechar os olhos,
Inventar teu calor
Numa praia,
Ao pôr-do-sol,
E teus raios envolvendo
Como se fossem um abraço
Ah tristeza minha,
Angústia de minha alma,
Era eu que me abraçava
Pois sonhava estar numa praia,
Da terra que me viu nascer...
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
PERTO/LONGE
PERTO/LONGE
Longe,
Num tempo que passou veloz,
Não fazendo dissipar lembranças,
Nem desejos e vontades
Longe,
Em que o querer se torna maior,
Na existência e no viver,
D'uma promessa feita em silêncio
Longe,
De abraçar até onde o horizonte se alcança,
Em minhas mãos vazias,
Mas num coração repleto de tudo
Longe,
Onde a terra é quente,
Os cheiros se diluem com sabores,
E o mágico sol presenteia a lua, na despedida, ao se pôr
Longe,
Onde é meu querer,
Numa terra que chama por mim,
Porque deixou cravada no sangue,
Nuvens d'algodão,
Perfume dos cafezais,
Frenesim das batucadas,
E odor de barro vermelho
Que moldou meu ser
Longe,
Que está sempre perto...
Fátima Porto.
Texto registado e protegido pelo IGAC
Longe,
Num tempo que passou veloz,
Não fazendo dissipar lembranças,
Nem desejos e vontades
Longe,
Em que o querer se torna maior,
Na existência e no viver,
D'uma promessa feita em silêncio
Longe,
De abraçar até onde o horizonte se alcança,
Em minhas mãos vazias,
Mas num coração repleto de tudo
Longe,
Onde a terra é quente,
Os cheiros se diluem com sabores,
E o mágico sol presenteia a lua, na despedida, ao se pôr
Longe,
Onde é meu querer,
Numa terra que chama por mim,
Porque deixou cravada no sangue,
Nuvens d'algodão,
Perfume dos cafezais,
Frenesim das batucadas,
E odor de barro vermelho
Que moldou meu ser
Longe,
Que está sempre perto...
Fátima Porto.
Texto registado e protegido pelo IGAC
terça-feira, 9 de julho de 2013
OUVIR, VER E SENTIR
OUVIR, VER E SENTIR
Faz-me acalentar esta vontade de ti,
Num desejo maior ainda
Para te ter presente em mim
Nos silêncios das noites,
Sinto-te,
Vejo-te,
Longe do alcance dos meus braços
Teu calor arrefece na ausência,
E num tempo lento,
Onde ventos teimam em destruir,
Quantos pensamentos abafados, contidos,
E clamados a par e em exaltação
Não te oiço,
Meu Amor
Onde estão tuas palavras,
Sussurradas lentamente,
No envolver de carícias doces,
Fazendo os corpos estremecer
Existe uma névoa em teu redor,
Vinda de brisas frias,
Fazendo desviar-te no tempo,
Em corpo e alma,
Sem calor, sem palavras
Não te vejo,
Meu Amor
Beijos que demos,
Quando o tempo parou,
E só o nosso existia,
Enquanto as peles se colavam
No odor da loucura
Já não te sinto,
Meu Amor
Tento controlar
Lágrimas que teimam em cair,
Pois uma Alma despedaçada,
Ainda sente...
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Art by Luana Luena Lluana
segunda-feira, 8 de julho de 2013
CANSADA
CANSADA
…Estou cansada
De ser sempre igual
Estou cansada
Dos meus sentimentos traírem-me
Estou cansada
Dos silêncios na solidão
Estou cansada
De sorrir quando nada está bem
Estou cansada
Com o interesse no amor
Estou cansada
Com a maldade dos homens
Estou cansada
Dos “atores” no palco da Vida
Estou cansada
De abafar meus gritos
Estou cansada
De engolir lágrimas de dor
Estou cansada
De coser meu peito com perdão
Estou cansada….
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
…Estou cansada
De ser sempre igual
Estou cansada
Dos meus sentimentos traírem-me
Estou cansada
Dos silêncios na solidão
Estou cansada
De sorrir quando nada está bem
Estou cansada
Com o interesse no amor
Estou cansada
Com a maldade dos homens
Estou cansada
Dos “atores” no palco da Vida
Estou cansada
De abafar meus gritos
Estou cansada
De engolir lágrimas de dor
Estou cansada
De coser meu peito com perdão
Estou cansada….
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
UM VAZIO DE NADA
UM VAZIO DE NADA
O dia amanheceu
Sem vestígios de ti
Tive estrelas por companhia
Cama desfeita do nada
Num corpo à espera
Do teu anseio em palavras
Rasgaste o último pedaço de alma
Que nem as lágrimas lavaram
Dor que cega meus pensamentos
Atraiçoa minha vontade
Num quarto de palavras surdas
Amanhece frio meu corpo
Em lençóis amarrotados
Nos braços vazios de ti
Ainda vislumbro tua sede
Num deserto
Que chamas de meu corpo…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
O dia amanheceu
Sem vestígios de ti
Tive estrelas por companhia
Cama desfeita do nada
Num corpo à espera
Do teu anseio em palavras
Rasgaste o último pedaço de alma
Que nem as lágrimas lavaram
Dor que cega meus pensamentos
Atraiçoa minha vontade
Num quarto de palavras surdas
Amanhece frio meu corpo
Em lençóis amarrotados
Nos braços vazios de ti
Ainda vislumbro tua sede
Num deserto
Que chamas de meu corpo…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
PALAVRAS EM CORRENTES
PALAVRAS EM CORRENTES
Lavam-se as palavras,
Nuas,
Cor de fel,
Para não doerem
Gosto amargo,
Nos silêncios de olhares fugazes,
Enquanto se cala,
Num tempo perdido
Oh, quantas palavras por dizer,
Em olhos que se fecham,
E que não vêem o clamor da Alma
Ah palavras, que se acorrentam,
Elo a elo,
Em sentimentos surgidos
Quase de magia
Correntes que prendem,
Unem,
Um todo e em tudo,
Querendo,
Desejando com ardor
Palavras, que uma a uma,
Desenham e desabrocham
O fascínio do Amor
Elos de um tempo achado,
Mesmo em silêncio dos olhares,
Não murchem nas palavras,
Nem se partam
Pois os beijos falam
No aconchego d’um abraço...
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Lavam-se as palavras,
Nuas,
Cor de fel,
Para não doerem
Gosto amargo,
Nos silêncios de olhares fugazes,
Enquanto se cala,
Num tempo perdido
Oh, quantas palavras por dizer,
Em olhos que se fecham,
E que não vêem o clamor da Alma
Ah palavras, que se acorrentam,
Elo a elo,
Em sentimentos surgidos
Quase de magia
Correntes que prendem,
Unem,
Um todo e em tudo,
Querendo,
Desejando com ardor
Palavras, que uma a uma,
Desenham e desabrocham
O fascínio do Amor
Elos de um tempo achado,
Mesmo em silêncio dos olhares,
Não murchem nas palavras,
Nem se partam
Pois os beijos falam
No aconchego d’um abraço...
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
domingo, 7 de julho de 2013
OLHANDO O CÉU
OLHANDO O CÉU
Espero tranquila
Mas com saudades
Que a lua reflita no mar
O caminho até mim
E aquecer meu coração
Meu semblante triste
Olha o céu, um sinal,
De um regresso teu
Até meus braços vazios,
Sem teu calor
Quero teu esplendor
Que me faz viver
E adormecer em sonhos
Com tua presença em mim
Como o coração bate
Num aperto da minh’alma
Nesta distância que nos separa
Pois todo este desejo é nosso
Será nas pequenas coisas da Vida
Que encontraremos a Felicidade…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Espero tranquila
Mas com saudades
Que a lua reflita no mar
O caminho até mim
E aquecer meu coração
Meu semblante triste
Olha o céu, um sinal,
De um regresso teu
Até meus braços vazios,
Sem teu calor
Quero teu esplendor
Que me faz viver
E adormecer em sonhos
Com tua presença em mim
Como o coração bate
Num aperto da minh’alma
Nesta distância que nos separa
Pois todo este desejo é nosso
Será nas pequenas coisas da Vida
Que encontraremos a Felicidade…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
DESNUDANDO-TE
DESNUDANDO-TE
Oh corpo,
A alma despiste-a
Eu, apenas te dispo a roupa
e desnudo,
Corpo quente,
De homem louco
Perdido nos anseios
Que me entregas
e fazem perdida
A minha língua deleita-se,
Num peito,
e desvenda do teu âmago,
Os desejos escondidos
À vontade,
Os suspiros em murmúrios
Que me doas…
Devagar,
As minhas mãos conquistam-te,
Nas palavras caladas que soam,
Quentes,
Dormentes,
Porque tudo é palpitar de silêncios,
És,
O meu encaixe perfeito,
Ninho das minhas mãos,
Deixa-te ficar...
Eu visto-te,
Para te voltar a despir outra vez!
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Oh corpo,
A alma despiste-a
Eu, apenas te dispo a roupa
e desnudo,
Corpo quente,
De homem louco
Perdido nos anseios
Que me entregas
e fazem perdida
A minha língua deleita-se,
Num peito,
e desvenda do teu âmago,
Os desejos escondidos
À vontade,
Os suspiros em murmúrios
Que me doas…
Devagar,
As minhas mãos conquistam-te,
Nas palavras caladas que soam,
Quentes,
Dormentes,
Porque tudo é palpitar de silêncios,
És,
O meu encaixe perfeito,
Ninho das minhas mãos,
Deixa-te ficar...
Eu visto-te,
Para te voltar a despir outra vez!
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
QUANTOS
QUANTOS
Quantos pensamentos voaram
Para não mais voltarem
Deixando um olhar vazio
Perdido no horizonte
Diz
Quantos…
Quantas vidas dispersas
Sulcando teu rosto
Outrora formoso
Em rugas vincadas
Diz-me
Quantas…
Quantos amores largados
Sucumbidos, desfeitos
Por mulher submissa
Esventrando o peito
Escondendo lágrimas
E do nada fez tudo
Diz-me
Quantos…
Quantos beijos sonhaste
No ardor da mocidade
Trancados, esquecidos
Num quarto frio e vazio
Onde cortinas voaram em imaginação
Rasgadas p’lo tempo
Diz-me
Quantos …
Quantas tristezas guardadas
Com gosto de fruto amargo
Se lavaram na alma com perdão
Tentando esquecer um passado presente
Aninhando o corpo no próprio calor
Diz-me
QUANTAS…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Quantos pensamentos voaram
Para não mais voltarem
Deixando um olhar vazio
Perdido no horizonte
Diz
Quantos…
Quantas vidas dispersas
Sulcando teu rosto
Outrora formoso
Em rugas vincadas
Diz-me
Quantas…
Quantos amores largados
Sucumbidos, desfeitos
Por mulher submissa
Esventrando o peito
Escondendo lágrimas
E do nada fez tudo
Diz-me
Quantos…
Quantos beijos sonhaste
No ardor da mocidade
Trancados, esquecidos
Num quarto frio e vazio
Onde cortinas voaram em imaginação
Rasgadas p’lo tempo
Diz-me
Quantos …
Quantas tristezas guardadas
Com gosto de fruto amargo
Se lavaram na alma com perdão
Tentando esquecer um passado presente
Aninhando o corpo no próprio calor
Diz-me
QUANTAS…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
RECADO PARA TI
RECADO PARA TI
Desejo redigir
Juras perfeitas,
Queridas,
Do fundo da minh’alma
Medito,
Considero,
Imagino-te
a mim cingido,
Mas palavras não se encaixam
Neste envolver
Para quê escrever
Se tua figura,
O envolvimento,
Murmuram melhor
Que mil palavras gravadas
É só uma mensagem
Pra quando eu não aparecer ….
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Desejo redigir
Juras perfeitas,
Queridas,
Do fundo da minh’alma
Medito,
Considero,
Imagino-te
a mim cingido,
Mas palavras não se encaixam
Neste envolver
Para quê escrever
Se tua figura,
O envolvimento,
Murmuram melhor
Que mil palavras gravadas
É só uma mensagem
Pra quando eu não aparecer ….
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
segunda-feira, 1 de julho de 2013
DESEJO
DESEJO
Desejo de querer
De vontades
Sentindo tua presença
Desejo de beijos
De um olhar consentido
No teu abraço
Desejos de ter-te
Colado a mim
No vibrar da paixão
Desejo de ouvir
Em doces murmúrios
Calar minha boca
Desejos no tempo
Sem noites nem dias
Numa demora sem prazo
Desejo de nós
Em silêncios calados
E … no amor desnudados…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
QUE SAUDADES
QUE SAUDADES
Tarde triste,
A chegar ao fim
Faz-me recordar,
Que saudade
Abro a janela
Depois da tempestade,
E eu aqui só
No silêncio e na distância,
Que saudade
Olho o infinito
Na noite escura,
Querendo tua presença
Num abraço meigo,
Que saudade
Procuro a luz
Dos teus olhos em mim,
Que ilumine nossas almas,
E o ondular do mar
Se espraie com o amor,
Que saudades….
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
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