segunda-feira, 26 de agosto de 2013
SOLTAM-SE LÁGRIMAS
SOLTAM-SE LÁGRIMAS
Rola uma lágrima,
Teimosa,
Com saudades de ti…
No silêncio da noite,
Sozinha no meu quarto,
Imagino-te
Perto de mim,
Abraçando,
Querendo
Baixinho
As lágrimas soltam-se,
Uma a uma,
Molhando meu peito,
Minha alma de dor
Lágrimas de saudade….
Fátima Porto.
Texto registado e protegido pelo IGAC
REVOLTA
REVOLTA
Deixem que as palavras
Me saiam livres,
Sem correntes,
A amordaçar,
E amarrar,
Porque estrebucho
Nem me tapem os olhos
Para não ver,
Porque sinto,
Cheiro,
Pressinto,
Passo a passo
Parem!
Revolto dentro de mim,
Dou gritos,
“ais” sufocados,
Mas não choro!
Esse, engulo
Até não mais aguentar…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
domingo, 25 de agosto de 2013
LÁGRIMA DE UM FADO
LÁGRIMA DE UM FADO
Uma lágrima rola
Sinal de saudade,
Que a alma sente,
Os lábios calam,
Secos de um amor ausente
Lágrima que cai
No regaço vazio de tuas mãos,
Da tristeza num olhar sentido,
Pelo beijo por ti dado
Para apagar a separação vivida
Lágrima em fogo
Pois corta como a faca,
No rosto fechado,
Do anseio que sofro
Em feridas ocultas
Lágrima de um fado
De mágoas por destino,
No calor de uma distância,
De não poder ter…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Uma lágrima rola
Sinal de saudade,
Que a alma sente,
Os lábios calam,
Secos de um amor ausente
Lágrima que cai
No regaço vazio de tuas mãos,
Da tristeza num olhar sentido,
Pelo beijo por ti dado
Para apagar a separação vivida
Lágrima em fogo
Pois corta como a faca,
No rosto fechado,
Do anseio que sofro
Em feridas ocultas
Lágrima de um fado
De mágoas por destino,
No calor de uma distância,
De não poder ter…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
FADO SEM TI
FADO SEM TI
Tua mão
Na minha,
Teu corpo nu
Que aquece o meu,
Acende a chama
Do desejo
Do sentir
Sem te ver
Meus olhos cegos,
Pressentem
O que a Alma
Sussurra de mansinho
Doce ardor
Meu peito carrega,
Na ausência,
Em noites sonhado,
De saudades
Por não ver,
Quem tanto anseio
E em desespero
Calo sozinha
A dor que aperta meu peito,
Num fado chorado,
Abafado no silêncio da noite…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Tua mão
Na minha,
Teu corpo nu
Que aquece o meu,
Acende a chama
Do desejo
Do sentir
Sem te ver
Meus olhos cegos,
Pressentem
O que a Alma
Sussurra de mansinho
Doce ardor
Meu peito carrega,
Na ausência,
Em noites sonhado,
De saudades
Por não ver,
Quem tanto anseio
E em desespero
Calo sozinha
A dor que aperta meu peito,
Num fado chorado,
Abafado no silêncio da noite…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
terça-feira, 20 de agosto de 2013
COMO É TRISTE
COMO É TRISTE
Como é triste ver o por do sol
Sem brilhar nos teus olhos,
Sentir a chuva
E não poder alcançar num abraço
Ou ouvir a nossa melodia
E não poder trauteá-la para ti
Como é triste sentar no banco de um jardim,
E não ter o aconchego do teu colo,
Vaguear de mãos nas mãos,
Beijarmo-nos à luz da lua
Esquecendo que estamos a ser vistos
Por olhos de felicidade
Como é triste,
Pois só sucede em sonhos meus…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Como é triste ver o por do sol
Sem brilhar nos teus olhos,
Sentir a chuva
E não poder alcançar num abraço
Ou ouvir a nossa melodia
E não poder trauteá-la para ti
Como é triste sentar no banco de um jardim,
E não ter o aconchego do teu colo,
Vaguear de mãos nas mãos,
Beijarmo-nos à luz da lua
Esquecendo que estamos a ser vistos
Por olhos de felicidade
Como é triste,
Pois só sucede em sonhos meus…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
PORQUÊ...
PORQUÊ...
Nos silêncios das noites
Teus braços me envolvem
Em doces pensamentos
Quando uma lágrima rola,
Uma brisa toca meu rosto
Como uma carícia tua
Sempre que o sol se despede,
Engulo uma dor na minh’alma
Em mãos vazias
Quero gritar as mágoas que sinto
Para o vento as levar,
Mas a voz oculta-se no coração
Queria teus olhos,
Para que lessem meus desejos mais profundos,
Pois só eles sabem desvendar
E uma voz serena
Sussurrando palavras de prazer
Em momentos que páram no tempo
Mas ah distância desleal,
Que usas a saudade que dói
Na solidão d’uma ausência
Porquê?
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Nos silêncios das noites
Teus braços me envolvem
Em doces pensamentos
Quando uma lágrima rola,
Uma brisa toca meu rosto
Como uma carícia tua
Sempre que o sol se despede,
Engulo uma dor na minh’alma
Em mãos vazias
Quero gritar as mágoas que sinto
Para o vento as levar,
Mas a voz oculta-se no coração
Queria teus olhos,
Para que lessem meus desejos mais profundos,
Pois só eles sabem desvendar
E uma voz serena
Sussurrando palavras de prazer
Em momentos que páram no tempo
Mas ah distância desleal,
Que usas a saudade que dói
Na solidão d’uma ausência
Porquê?
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
domingo, 18 de agosto de 2013
CANDEEIROS DE SAUDADE
CANDEEIROS DE SAUDADE
Minh’alma aqueceu
Com raios d’um por do sol
Em terra distante
Candeeiros lentamente iluminam
Pensamentos que voam
Levados pela brisa que passa
Extravasam lágrimas de saudade
Contidas, sufocadas
Em noites de solidão
Sangra meu peito dorido
Na cor do sol que acalentou
Fazendo suster
Todo um pranto calado
P’la nostalgia da minha terra…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
SEGREDOS NÃO CONTADOS
SEGREDOS NÃO CONTADOS
Na areia molhada o sol brilha
O mar parece tocar o horizonte
Onde segredos se escondem
E as ondas parecem conta-los
Quando se espraiam
Quero um dia atravessa-lo
Percorrer o desconhecido
Desvendar mistérios
Sentada na areia da praia
Sentindo a brisa que passa
Invade-me uma doce calma e paz
Assim meu espirito voasse na maresia
Praia de serenidade
Como estás vazia
Mas que os silêncios meus que não descubram
Porque os guardo como o mar
Bem dentro da minh’alma…
Fátima Porto
Na areia molhada o sol brilha
O mar parece tocar o horizonte
Onde segredos se escondem
E as ondas parecem conta-los
Quando se espraiam
Quero um dia atravessa-lo
Percorrer o desconhecido
Desvendar mistérios
Sentada na areia da praia
Sentindo a brisa que passa
Invade-me uma doce calma e paz
Assim meu espirito voasse na maresia
Praia de serenidade
Como estás vazia
Mas que os silêncios meus que não descubram
Porque os guardo como o mar
Bem dentro da minh’alma…
Fátima Porto
sábado, 17 de agosto de 2013
DESABAFOS
DESABAFOS
Penso,
E deixo fluir palavras
Que pelo silêncio escrevo
São sentimentos da Alma
Abafados, chorados
E que fazem doer
Deixem que grite bem alto
O que trago trancado
Num coração marcado de chagas
É uma voz de lágrimas,
Um olhar perdido
Na solidão de paredes frias,
Onde o Amor é apenas uma palavra
Na escuridão da esperança
Penso,
Nas palavras que são frias,
Como aquelas que sinto
Em noites sem brilho,
Sem tua presença…
Fátima Porto.
Texto registado e protegido pelo IGAC
LEQUE
LEQUE
Leque
Do calor que sinto
Dispo meus sentimentos
Que do corpo transborda
Nas roupas caídas no chão
Leque
Transparece emoções
Na vontade e querer
Desejo de ter
Em sublime bafejo
Como carícias
Um beijo
Leque
Ao ocultar do olhar
Ténue nudez
Se vislumbra
Na penumbra do dia
Como quem espera
Em calor distante…
Fátima Porto
ENCONTRANDO A ESCRITA
Retrato
Com pena e tinta,
Em papel puro,
Pedaços
De vida toldada
Desamores,
Ilusões,
Lágrimas choradas
Em prantos secos,
Escondidos
Existência nula,
Magoada,
Que faz rolar
Uma lágrima amargurada,
Salpicando
As letras ocultas,
E diluindo a tinta nos segredos
Embacia-se o olhar,
Nas reticências deixadas
Sem qualquer exclamção
E deixo voar palavras,
Sentimentos,
Sonhos,
Sem nunca por um ponto final...
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Retrato
Com pena e tinta,
Em papel puro,
Pedaços
De vida toldada
Desamores,
Ilusões,
Lágrimas choradas
Em prantos secos,
Escondidos
Existência nula,
Magoada,
Que faz rolar
Uma lágrima amargurada,
Salpicando
As letras ocultas,
E diluindo a tinta nos segredos
Embacia-se o olhar,
Nas reticências deixadas
Sem qualquer exclamção
E deixo voar palavras,
Sentimentos,
Sonhos,
Sem nunca por um ponto final...
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
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