REVOLTA
Deixem que as palavras
Me saiam livres,
Sem correntes,
A amordaçar,
E amarrar,
Porque estrebucho
Nem me tapem os olhos
Para não ver,
Porque sinto,
Cheiro,
Pressinto,
Passo a passo
Parem!
Revolto dentro de mim,
Dou gritos,
“ais” sufocados,
Mas não choro!
Esse, engulo
Até não mais aguentar…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
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