À CHUVA
Quero amar-te,
Não importa onde,
Ter-te,
Desejar
Não importa as razões
Pois o amor é sublime,
É belo
Não implica perguntas,
Porque não existem respostas,
Nem sondando à lua
Pois ela cala, subtilmente
Nada é parecido,
Ao calor,
Nem ao frio
Depois de um longo beijo
Numa rua qualquer,
Ao sol,
À chuva,
Para depois um aceno de despedida
Então já sozinha,
Sentindo todos esses momentos,
A chuva mistura-se
Com o sabor a sal,
Das lágrimas que rolam,
P’la Saudade que já surge…
Fátima Porto
terça-feira, 19 de agosto de 2014
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
QUANTIDADE
QUANTIDADE
Quantos beijos ficaram por dar,
Carinhos adormecidos nas mãos,
No meio de abraços
Quanto ficou por dizer,
Na leitura dos olhares
Que podiam ser escritos
Quanta saudade lembrada,
Sem lágrimas num colo vazio,
E vontade de gritar com voz abafada
Oh tanto,
E até quando...
Fátima Porto
Quantos beijos ficaram por dar,
Carinhos adormecidos nas mãos,
No meio de abraços
Quanto ficou por dizer,
Na leitura dos olhares
Que podiam ser escritos
Quanta saudade lembrada,
Sem lágrimas num colo vazio,
E vontade de gritar com voz abafada
Oh tanto,
E até quando...
Fátima Porto
domingo, 17 de agosto de 2014
AO POR DO SOL
AO POR DO SOL
Vejo-te
Em raios quentes
Do sol que se vai escondendo,
À tardinha,
Pois a imaginação voa
De tanta saudade, que dói
Queria fechar os olhos
Inventar teu calor
Numa praia,
Ao por do sol,
Teus raios envolvendo
Como fossem um abraço
Mas oh tristeza minha,
Angústia de minha alma,
O calor que sentia
Era eu que me abraçava
Sonhava estar na praia
Da terra que me viu nascer
Fátima Porto
Vejo-te
Em raios quentes
Do sol que se vai escondendo,
À tardinha,
Pois a imaginação voa
De tanta saudade, que dói
Queria fechar os olhos
Inventar teu calor
Numa praia,
Ao por do sol,
Teus raios envolvendo
Como fossem um abraço
Mas oh tristeza minha,
Angústia de minha alma,
O calor que sentia
Era eu que me abraçava
Sonhava estar na praia
Da terra que me viu nascer
Fátima Porto
sábado, 16 de agosto de 2014
TEU ACONCHEGO
TEU ACONCHEGO
Tuas mãos, meu consolo
Em meu corpo, aconchego
Teus dedos percorrem caminhos
Que só sentimos nós dois
O calor de tuas mãos
Faz-me vibrar de anseio
Ter-te bem junto a mim
Em noites sem ter fim
De mãos dadas, sem falar
Olhos nos olhos, bem profundos
Sinto que és minha cama
No lençol que desenrolo
No teu conforto me aninho
Em suave deleite
A vontade de te ter
E a ti pertencer….
Fátima Porto
Tuas mãos, meu consolo
Em meu corpo, aconchego
Teus dedos percorrem caminhos
Que só sentimos nós dois
O calor de tuas mãos
Faz-me vibrar de anseio
Ter-te bem junto a mim
Em noites sem ter fim
De mãos dadas, sem falar
Olhos nos olhos, bem profundos
Sinto que és minha cama
No lençol que desenrolo
No teu conforto me aninho
Em suave deleite
A vontade de te ter
E a ti pertencer….
Fátima Porto
AGORA
AGORA
Não digas nada,
Apenas abraça-me
E murmura teus carinhos
Deixando o odor na minha blusa,
No meu corpo,
Em minhas saudades
Volta,
Acabando de seres distância
E seres presença agora,
Apenas vindo ter comigo
Agora…
Fátima Porto
Não digas nada,
Apenas abraça-me
E murmura teus carinhos
Deixando o odor na minha blusa,
No meu corpo,
Em minhas saudades
Volta,
Acabando de seres distância
E seres presença agora,
Apenas vindo ter comigo
Agora…
Fátima Porto
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
SE...
SE…
Se ouvires dizer que não te amo,
Que deixaste um vazio,
Uma solidão sem ter fim,
E que não sei se ainda existo
Ou se vagueio em mim
Se te disserem que sorrio
Trazendo alegria no olhar,
Não acredites
Em contos falsos
Que nos fazem magoar
Se olhares para o espelho
E vires a minha imagem refletida,
É a vontade que fala por nós
Numa paixão maior
Se amanhã sentires a cama vazia
E ao calor do abraço
Um arrepio na pele,
Sou eu, sussurrando ao ouvido
Palavras caladas e doces
Ditas p’lo coração…
Fátima Porto
Se ouvires dizer que não te amo,
Que deixaste um vazio,
Uma solidão sem ter fim,
E que não sei se ainda existo
Ou se vagueio em mim
Se te disserem que sorrio
Trazendo alegria no olhar,
Não acredites
Em contos falsos
Que nos fazem magoar
Se olhares para o espelho
E vires a minha imagem refletida,
É a vontade que fala por nós
Numa paixão maior
Se amanhã sentires a cama vazia
E ao calor do abraço
Um arrepio na pele,
Sou eu, sussurrando ao ouvido
Palavras caladas e doces
Ditas p’lo coração…
Fátima Porto
EM NOITES DE LUAR
EM NOITES DE LUAR
As noites longas de luar,
Sabem ao cheiro das mangueiras
P’la brisa que corre
Pintada pelos campos de algodão
Em noites de luar,
Onde sinto o perfume das praias calmas,
Deitada na areia molhada,
Contando as estrelas brilhantes do céu
Nas noites de luar,
Oiço trazidos p’lo vento,
Sons da minha terra
Entoados à volta de uma fogueira
Noites de luar,
São noites de enfeitiçar,
Corpos ondulantes
Vibrando p’los batuques,
Batendo os pés no pó da terra vermelha
Ao compasso das palmas, ecoando
Magia das noites de luar
Tem cheiros e sabores
Que minh’alma não esquece…
Fátima Porto
As noites longas de luar,
Sabem ao cheiro das mangueiras
P’la brisa que corre
Pintada pelos campos de algodão
Em noites de luar,
Onde sinto o perfume das praias calmas,
Deitada na areia molhada,
Contando as estrelas brilhantes do céu
Nas noites de luar,
Oiço trazidos p’lo vento,
Sons da minha terra
Entoados à volta de uma fogueira
Noites de luar,
São noites de enfeitiçar,
Corpos ondulantes
Vibrando p’los batuques,
Batendo os pés no pó da terra vermelha
Ao compasso das palmas, ecoando
Magia das noites de luar
Tem cheiros e sabores
Que minh’alma não esquece…
Fátima Porto
A BRISA
A BRISA
Brisa passa ligeira,
Como um sopro que vagueia suave
No corpo que arrepia
São como dedos de seda
Que percorrem nada,
Na procura de um todo
P’lo meio do silêncio
São pensamentos em turbilhão
Deixando cair lágrimas,
Em boca calada
Que sufoca de tanto ver
A brisa secou a alma,
Esventrou sentimentos,
Dessecou, tolheu o que havia,
E partiu…
Fátima Porto
Brisa passa ligeira,
Como um sopro que vagueia suave
No corpo que arrepia
São como dedos de seda
Que percorrem nada,
Na procura de um todo
P’lo meio do silêncio
São pensamentos em turbilhão
Deixando cair lágrimas,
Em boca calada
Que sufoca de tanto ver
A brisa secou a alma,
Esventrou sentimentos,
Dessecou, tolheu o que havia,
E partiu…
Fátima Porto
COMO É TRISTE
COMO É TRISTE
Como é triste ver o por do sol
Sem brilhar nos teus olhos,
Sentir a chuva
E não poder alcançar num abraço
Ou ouvir a nossa melodia
E não poder trauteá-la para ti
Como é triste sentar no banco d’um jardim
E não ter o aconchego do teu colo,
Vaguear de mãos nas mãos,
Beijarmo-nos ao luar
Esquecendo que estamos a ser vistos
Por olhos de felicidade
Como é triste,
Pois só sucede em sonhos meus…
Fátima Porto
Como é triste ver o por do sol
Sem brilhar nos teus olhos,
Sentir a chuva
E não poder alcançar num abraço
Ou ouvir a nossa melodia
E não poder trauteá-la para ti
Como é triste sentar no banco d’um jardim
E não ter o aconchego do teu colo,
Vaguear de mãos nas mãos,
Beijarmo-nos ao luar
Esquecendo que estamos a ser vistos
Por olhos de felicidade
Como é triste,
Pois só sucede em sonhos meus…
Fátima Porto
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
TEMPO NO TEMPO
TEMPO NO TEMPO
Tempo que passa,
Soltando bocados
Da vida que passou
Presente d’um tempo,
Em silêncio parado,
Marcando horas futuras
Horas,
Minutos,
Segundos,
Tecidos no tempo
Em ponteiros inquietos
Omite-se tempo no tempo
Nas vontades próprias,
Para além do anseio
E o tempo voa
Na brisa do tempo
Sem nunca parar…
Fátima Porto
Tempo que passa,
Soltando bocados
Da vida que passou
Presente d’um tempo,
Em silêncio parado,
Marcando horas futuras
Horas,
Minutos,
Segundos,
Tecidos no tempo
Em ponteiros inquietos
Omite-se tempo no tempo
Nas vontades próprias,
Para além do anseio
E o tempo voa
Na brisa do tempo
Sem nunca parar…
Fátima Porto
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
BRISA QUE PASSA
BRISA QUE PASSA
Recordações que o mar nunca levou,
Mas que minh’ alma guarda,
Como a brisa que toca em meu rosto
Lembrando carinhos teus
Suaves,
Delicados,
Pois leram palavras que não falei
Mas que ambos obtemos
Uma aragem quente,
Faz-me sentir tua respiração,
Presente,
Em memória viva
E desejada
Mas a brisa passa,
E tuas carícias estarão em mim,
Sempre...
Fátima Porto
Recordações que o mar nunca levou,
Mas que minh’ alma guarda,
Como a brisa que toca em meu rosto
Lembrando carinhos teus
Suaves,
Delicados,
Pois leram palavras que não falei
Mas que ambos obtemos
Uma aragem quente,
Faz-me sentir tua respiração,
Presente,
Em memória viva
E desejada
Mas a brisa passa,
E tuas carícias estarão em mim,
Sempre...
Fátima Porto
terça-feira, 12 de agosto de 2014
TANTA COISA
TANTA COISA
Tanta coisa para te explicar
Se contigo eu pudesse estar agora,
Mas esta distância teima em nos afastar
Dizer-te o que meu peito sente
Mas abafa,
Estreitar-te no meu colo
Sendo o teu aconchego,
E dizer à minha maneira
Como te amo
Tanta coisa que te queria dizer
E que não posso contar,
Da vontade de te ter em meus braços,
Pois assim nem me explicaria
Ah tanta coisa para te dizer
Que nem sei onde começar,
Mas se estivesses comigo agora,
Cobria teu rosto de beijos
Sem precisar de escrever
Mas como vou começar,
Se tenho tanta coisa para te falar…
Fátima Porto
Tanta coisa para te explicar
Se contigo eu pudesse estar agora,
Mas esta distância teima em nos afastar
Dizer-te o que meu peito sente
Mas abafa,
Estreitar-te no meu colo
Sendo o teu aconchego,
E dizer à minha maneira
Como te amo
Tanta coisa que te queria dizer
E que não posso contar,
Da vontade de te ter em meus braços,
Pois assim nem me explicaria
Ah tanta coisa para te dizer
Que nem sei onde começar,
Mas se estivesses comigo agora,
Cobria teu rosto de beijos
Sem precisar de escrever
Mas como vou começar,
Se tenho tanta coisa para te falar…
Fátima Porto
EU SEI
EU SEI
Eu sei,
O sol põe-se no horizonte,
As lembranças voam,
E o coração estremece
Eu sei,
A noite espreita pelo silêncio
Iluminando ruas na imaginação
Sentindo tua presença
Eu sei,
O toque meigo dos beijos,
Do olhar profundo de vontades
Num aconchego d’enleio
Eu sei,
Que o amor é hábil,
Bradando ao vento que passa
P’la falta da tua presença…
Fátima Porto
Eu sei,
O sol põe-se no horizonte,
As lembranças voam,
E o coração estremece
Eu sei,
A noite espreita pelo silêncio
Iluminando ruas na imaginação
Sentindo tua presença
Eu sei,
O toque meigo dos beijos,
Do olhar profundo de vontades
Num aconchego d’enleio
Eu sei,
Que o amor é hábil,
Bradando ao vento que passa
P’la falta da tua presença…
Fátima Porto
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
QUEREM
QUEREM
Querem que abafe as palavras,
Mas sorrio
Querem calcar aquilo que sou,
Mas sigo em frente
Querem amordaçar meus gestos,
Mas abraço-me
Querem tirar minha Liberdade,
Mas não me escondo
Sou aquilo que sou,
E por isso grito
Mesmo que seja ao vento,
Porque não uso refúgios
Dói,
Cansa,
Chega a solidão,
E “fecho-me atrás d’um fecho”…
Fátima Porto
Querem que abafe as palavras,
Mas sorrio
Querem calcar aquilo que sou,
Mas sigo em frente
Querem amordaçar meus gestos,
Mas abraço-me
Querem tirar minha Liberdade,
Mas não me escondo
Sou aquilo que sou,
E por isso grito
Mesmo que seja ao vento,
Porque não uso refúgios
Dói,
Cansa,
Chega a solidão,
E “fecho-me atrás d’um fecho”…
Fátima Porto
domingo, 10 de agosto de 2014
NO ECO DUM BÚZIO
NO ECO DUM BÚZIO
Guardei -o fundo
No mar do meu Ser,
Bem íntimo de minh’alma,
E coberto de saudades
Da praia onde o encontrei
Nas minhas recordações,
Navega seguro,
Como as areias quentes
Dos abraços perdidos de mim
Deixo-me levar em sonhos,
Aconchegando-me neles
Até adormecer,
Sem ouvir o meu eco
Em silêncio,
Visto memórias guardadas
Tentando reaver búzios perdidos,
Com um corpo despido de nada
Porém, aquecido serenamente,
Num abraço somente de mim…
Fátima Porto
Guardei -o fundo
No mar do meu Ser,
Bem íntimo de minh’alma,
E coberto de saudades
Da praia onde o encontrei
Nas minhas recordações,
Navega seguro,
Como as areias quentes
Dos abraços perdidos de mim
Deixo-me levar em sonhos,
Aconchegando-me neles
Até adormecer,
Sem ouvir o meu eco
Em silêncio,
Visto memórias guardadas
Tentando reaver búzios perdidos,
Com um corpo despido de nada
Porém, aquecido serenamente,
Num abraço somente de mim…
Fátima Porto
TANTO
TANTO
Quantos beijos ficaram por dar,
Carinhos adormecidos nas mãos,
No meio de abraços
Quanto ficou por dizer,
Na leitura dos olhares
Que podiam ser escritos
Quanta saudade lembrada,
Sem lágrimas num colo vazio,
E vontade de gritar com voz abafada
Oh tanto
E até quando...
Fátima Porto
Quantos beijos ficaram por dar,
Carinhos adormecidos nas mãos,
No meio de abraços
Quanto ficou por dizer,
Na leitura dos olhares
Que podiam ser escritos
Quanta saudade lembrada,
Sem lágrimas num colo vazio,
E vontade de gritar com voz abafada
Oh tanto
E até quando...
Fátima Porto
sábado, 9 de agosto de 2014
PAIXÃO SEM PALAVRAS
PAIXÃO SEM PALAVRAS
Teu enleio
Num beijo,
Faz deslizar minha cabeça
Em ombro nu, quente,
Que afaga nossa paixão
Que desejo,
No momento
De nosso querer,
Em carícias retidas,
Caladas, sussurradas,
No extravasar incontido
Não se ouvem palavras,
Apenas o bater de corações
De júbilo ansiado,
Subtilmente alcançado
Oh doces sensações,
Quisera voar no tempo,
E levar de mim p’la distância,
Em ternuras de ardor,
Escritas no silêncio…
Fátima Porto
Teu enleio
Num beijo,
Faz deslizar minha cabeça
Em ombro nu, quente,
Que afaga nossa paixão
Que desejo,
No momento
De nosso querer,
Em carícias retidas,
Caladas, sussurradas,
No extravasar incontido
Não se ouvem palavras,
Apenas o bater de corações
De júbilo ansiado,
Subtilmente alcançado
Oh doces sensações,
Quisera voar no tempo,
E levar de mim p’la distância,
Em ternuras de ardor,
Escritas no silêncio…
Fátima Porto
PROCURO EM NADA
PROCURO EM NADA
Passo a passo,
Pés marcados
Na fina areia molhada,
Procuro nada, na solidão da praia,
E num silêncio
Sem respostas
Como sombra que persegue
Nada sou em mim
No encontro do pensamento,
Que atordoa
Inebriando minha alma
Oh mar
De meu encantamento,
Não apagues as marcas que abandono,
Na fina areia molhada
Deixa rolar a espuma,
Como rendas de teu tear,
Fazendo soltar malhas
Pois são lágrimas da minh’alma...
Fátima Porto
Passo a passo,
Pés marcados
Na fina areia molhada,
Procuro nada, na solidão da praia,
E num silêncio
Sem respostas
Como sombra que persegue
Nada sou em mim
No encontro do pensamento,
Que atordoa
Inebriando minha alma
Oh mar
De meu encantamento,
Não apagues as marcas que abandono,
Na fina areia molhada
Deixa rolar a espuma,
Como rendas de teu tear,
Fazendo soltar malhas
Pois são lágrimas da minh’alma...
Fátima Porto
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
PORTA ABERTA
PORTA ABERTA
Vem de leve,
Pois vou deixar a porta aberta
Para poderes entrar
Não haverá desculpas,
Nem chave para fecha-la,
Porque te quero
Só comigo
Invade levemente
Psiu… não faças barulho,
Porque posso já estar a sonhar
Com tuas doçuras
Uma porta aberta
Para o amor,
Incansavelmente desejado,
Num quarto onde não existem horas,
Mas apenas o nosso mundo
Encosta a porta,
Enlaça-me no teu calor,
Não em sonhos, sonhado,
Mas num presente concretizado…
Fátima Porto
Vem de leve,
Pois vou deixar a porta aberta
Para poderes entrar
Não haverá desculpas,
Nem chave para fecha-la,
Porque te quero
Só comigo
Invade levemente
Psiu… não faças barulho,
Porque posso já estar a sonhar
Com tuas doçuras
Uma porta aberta
Para o amor,
Incansavelmente desejado,
Num quarto onde não existem horas,
Mas apenas o nosso mundo
Encosta a porta,
Enlaça-me no teu calor,
Não em sonhos, sonhado,
Mas num presente concretizado…
Fátima Porto
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
EM SONHOS
EM SONHOS
Oh como escrevo
Todo o sentimento que sinto,
Deixando meu pensamento voar,
Quando para ti olho
Mas se vejo tua boca,
Sinto-me beijada, desnudada
E sempre que adormeço,
São de tal forma meus sonhos,
Que nem ouso falar,
Pois eu mesma estremeço
Tua voz ao ouvido sussurra,
Palavras com sabor a mar,
Estreitado no calor de um abraço,
Num brinde único, para amar
E nossos corpos abrigam
Tais fragrâncias
Como amantes,
Desde que anoitece
Até a manhã raiar,
Perdidos numa praia,
Ainda por inventar…
Fátima Porto
Oh como escrevo
Todo o sentimento que sinto,
Deixando meu pensamento voar,
Quando para ti olho
Mas se vejo tua boca,
Sinto-me beijada, desnudada
E sempre que adormeço,
São de tal forma meus sonhos,
Que nem ouso falar,
Pois eu mesma estremeço
Tua voz ao ouvido sussurra,
Palavras com sabor a mar,
Estreitado no calor de um abraço,
Num brinde único, para amar
E nossos corpos abrigam
Tais fragrâncias
Como amantes,
Desde que anoitece
Até a manhã raiar,
Perdidos numa praia,
Ainda por inventar…
Fátima Porto
BEIJO NUM MOMENTO ENCONTRADO
BEIJO NUM MOMENTO ENCONTRADO
Sentimentos aproximam-se,
Um beijo pede-se
Sem falar,
E se dá envolvido,
Carente,
Perdido
Na nostalgia do momento
De olhos fechados
Vive-se
O instante,
Perdido no tempo,
No doce ensejo,
Para nunca esquecer
Oh, como quero teu beijo,
Sentir o calor
Do toque dos lábios,
Onde línguas passeiam
Pelo corpo,
Voar em teus braços
Num lugar amado
Vem junto a mim
Pediremos o beijo
Que consumirá o fogo
Em nós trazidos
Vem,
No beijo calado,
Sentido, querido,
Como se fosse o último,
Docemente gozado
Porém não olvidado no tempo….
Fátima Porto
Sentimentos aproximam-se,
Um beijo pede-se
Sem falar,
E se dá envolvido,
Carente,
Perdido
Na nostalgia do momento
De olhos fechados
Vive-se
O instante,
Perdido no tempo,
No doce ensejo,
Para nunca esquecer
Oh, como quero teu beijo,
Sentir o calor
Do toque dos lábios,
Onde línguas passeiam
Pelo corpo,
Voar em teus braços
Num lugar amado
Vem junto a mim
Pediremos o beijo
Que consumirá o fogo
Em nós trazidos
Vem,
No beijo calado,
Sentido, querido,
Como se fosse o último,
Docemente gozado
Porém não olvidado no tempo….
Fátima Porto
DESEJO
DESEJO
Desejo de querer,
De vontades,
Sentindo tua presença
Desejo de beijos,
De um olhar consentido
No teu abraço
Desejos de ter-te
Colado a mim,
No vibrar da paixão
Desejo de ouvir
Em doces murmúrios,
Calar minha boca
Desejos no tempo,
Sem noites nem dias,
Numa demora sem prazo
Desejo de nós
Em silêncios calados
E … no amor desnudados…
Fátima Porto
Desejo de querer,
De vontades,
Sentindo tua presença
Desejo de beijos,
De um olhar consentido
No teu abraço
Desejos de ter-te
Colado a mim,
No vibrar da paixão
Desejo de ouvir
Em doces murmúrios,
Calar minha boca
Desejos no tempo,
Sem noites nem dias,
Numa demora sem prazo
Desejo de nós
Em silêncios calados
E … no amor desnudados…
Fátima Porto
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
SERENIDADE
SERENIDADE
Promessas ditas,
Almas caladas,
Em beijos esperados
Frenesis sossegam-se
Nas mãos dadas em silêncio,
Pelo nosso momento
Onde o tempo não é certo,
Mas que virá um dia
Teus lábios queimam junto aos meus
Na ansiedade de tudo querer,
Pois olhares falam mais
Que nossas bocas em silêncio
Corpos colados num abraço
Num sentir de corações acelerados,
Para que meu tiritar não se revele
De tanta paixão que existe
Quanta calma vive na Alma,
E a serenidade passeia em nós….
Fátima Porto
Promessas ditas,
Almas caladas,
Em beijos esperados
Frenesis sossegam-se
Nas mãos dadas em silêncio,
Pelo nosso momento
Onde o tempo não é certo,
Mas que virá um dia
Teus lábios queimam junto aos meus
Na ansiedade de tudo querer,
Pois olhares falam mais
Que nossas bocas em silêncio
Corpos colados num abraço
Num sentir de corações acelerados,
Para que meu tiritar não se revele
De tanta paixão que existe
Quanta calma vive na Alma,
E a serenidade passeia em nós….
Fátima Porto
SIM...
SIM…
Sim,
Quero sentir o teu abraço
Leve, suave
Que me envolvas
Sim,
Sentir as tuas mãos
Num aperto doce no meu corpo
Colando ao teu
Sim,
O desejo e a vontade
De dois seres se fundirem
Fazendo extravasar o amor
Sim,
Não quero perder nosso sonho
Que nunca fez ter promessas
Mas que nos une ainda mais
Sim,
Como faz falta o calor do abraço…
Fátima Porto
Sim,
Quero sentir o teu abraço
Leve, suave
Que me envolvas
Sim,
Sentir as tuas mãos
Num aperto doce no meu corpo
Colando ao teu
Sim,
O desejo e a vontade
De dois seres se fundirem
Fazendo extravasar o amor
Sim,
Não quero perder nosso sonho
Que nunca fez ter promessas
Mas que nos une ainda mais
Sim,
Como faz falta o calor do abraço…
Fátima Porto
terça-feira, 5 de agosto de 2014
COMO RESISTIR
COMO RESISTIR
Como resistir,
Se sentimentos abafados
Deixam no peito uma dor?
Como resistir,
Se asfixio minhas lágrimas
Para que se veja meu sorriso?
Como resistir,
Se fecho os olhos
Porque a boca fala
O contrário que eles querem?
Como resistir,
A vontade e desejo
Do calor num abraço contido?
Como resistir,
Em lábios suaves
Um beijo com sabor a escasso?
Como resistir…
Fátima Porto
Como resistir,
Se sentimentos abafados
Deixam no peito uma dor?
Como resistir,
Se asfixio minhas lágrimas
Para que se veja meu sorriso?
Como resistir,
Se fecho os olhos
Porque a boca fala
O contrário que eles querem?
Como resistir,
A vontade e desejo
Do calor num abraço contido?
Como resistir,
Em lábios suaves
Um beijo com sabor a escasso?
Como resistir…
Fátima Porto
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
SEGREDOS
SEGREDOS
Bocas que falam
Num significado da alma
Que arrepia,
Sentindo sem olhar
Dedos que não têm segredos
Em nossos corpos nus
Na emoção do silêncio
Queremo-nos,
Em louco desejo,
Onde o segredo não tem culpa
Pois em amor
É fascínio sem proibição…
Fátima Porto
Bocas que falam
Num significado da alma
Que arrepia,
Sentindo sem olhar
Dedos que não têm segredos
Em nossos corpos nus
Na emoção do silêncio
Queremo-nos,
Em louco desejo,
Onde o segredo não tem culpa
Pois em amor
É fascínio sem proibição…
Fátima Porto
JANELA DE POESIA
JANELA DE POESIA
Janela dos meus encantos,
Por onde ela vagueio
Num doce imaginar
Uma brisa
Toca meu rosto,
Como carícias tuas
Trazidas pela saudade
Olho o mar,
Serenamente,
Como quem espera mensagens,
Trazidas p’la espuma das ondas
À areia fina da praia
Meu pensamento voa,
E nada encontra,
Apenas uma meiga fantasia,
Através dum encanto
Que faz de ti
Minha Poesia...
Fátima Porto
Janela dos meus encantos,
Por onde ela vagueio
Num doce imaginar
Uma brisa
Toca meu rosto,
Como carícias tuas
Trazidas pela saudade
Olho o mar,
Serenamente,
Como quem espera mensagens,
Trazidas p’la espuma das ondas
À areia fina da praia
Meu pensamento voa,
E nada encontra,
Apenas uma meiga fantasia,
Através dum encanto
Que faz de ti
Minha Poesia...
Fátima Porto
domingo, 3 de agosto de 2014
QUERO TER
QUERO TER
Ah como te quero ter
Nas minhas mãos
Todo o sol que me viu,
E que aqueceu
Sentir o seu calor
Ao entardecer
Quando os pensamentos voam
Como o quero ter...
Desde a praia,
Ao planalto,
Da savana,
Ou mesmo ao deserto,
O sol quente d’ Angola
Como quero voltar a ter
Irei guardar-te
Nas minhas pequenas mãos
Para nunca mais te perder…
Fátima Porto
Ah como te quero ter
Nas minhas mãos
Todo o sol que me viu,
E que aqueceu
Sentir o seu calor
Ao entardecer
Quando os pensamentos voam
Como o quero ter...
Desde a praia,
Ao planalto,
Da savana,
Ou mesmo ao deserto,
O sol quente d’ Angola
Como quero voltar a ter
Irei guardar-te
Nas minhas pequenas mãos
Para nunca mais te perder…
Fátima Porto
PENSO...
PENSO…
Tanto que penso em ti
Que me sinto oca
Sem te ter comigo
Tudo perde a importância
Quando os dias se alteram
P’lo silêncio das noites,
Abandonada,
E rodeada de solidão
Confio no tempo,
Numa doce e suave brisa
Que irá trazer caricias tuas
Vou acalentando em sonhos,
Tua doce sedução
Na tua suave voz…
Fátima Porto
Tanto que penso em ti
Que me sinto oca
Sem te ter comigo
Tudo perde a importância
Quando os dias se alteram
P’lo silêncio das noites,
Abandonada,
E rodeada de solidão
Confio no tempo,
Numa doce e suave brisa
Que irá trazer caricias tuas
Vou acalentando em sonhos,
Tua doce sedução
Na tua suave voz…
Fátima Porto
SOU...
SOU…
Sou Poesia que nada vê
Em papel branco,
Um poema oculto
Em sentimentos calados
De um amor secreto
Sim, sou apenas alguém
Que querer amar sem amarras…
Fátima Porto
Sou Poesia que nada vê
Em papel branco,
Um poema oculto
Em sentimentos calados
De um amor secreto
Sim, sou apenas alguém
Que querer amar sem amarras…
Fátima Porto
sábado, 2 de agosto de 2014
SENTIMENTOS
SENTIMENTOS
Um passo na imaginação,
Soltam-se dizeres
Num querer em vontades,
De se abraçar emoções
Uma boca que cala,
Sentimentos que se vêm
Numa voz que arrepia
Em lágrimas tolhidas no rosto
Um amor sentido,
Num olhar profundo
Um desejo de ter e ser,
Na distância que faz separar
Uma Saudade na Alma
Com meias palavras segredadas…
Fátima Porto
Um passo na imaginação,
Soltam-se dizeres
Num querer em vontades,
De se abraçar emoções
Uma boca que cala,
Sentimentos que se vêm
Numa voz que arrepia
Em lágrimas tolhidas no rosto
Um amor sentido,
Num olhar profundo
Um desejo de ter e ser,
Na distância que faz separar
Uma Saudade na Alma
Com meias palavras segredadas…
Fátima Porto
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
ESPERA-ME
ESPERA-ME
Acredito que me aguardes
Em um lugar qualquer,
Durante o luar das noites,
E pelas madrugadas
Até o dia murmurar
Aguarda-me,
Porque estás em meus pensamentos
E enquanto houver esperança,
Nenhum sonho estará perdido,
Mesmo na lembrança de teus caminhos
Aguarda-me,
Apesar de todas as dificuldades,
Nas manhãs tristes,
És o meu sol a brilhar,
E em teus braços, o meu aconchego
Se me falta ânimo,
Dás-me coragem
E o medo desfaz-se
Porque o amor é assim:
Principio, meio e nunca tem fim
Por isso, aguarda-me…
Fátima Porto
Acredito que me aguardes
Em um lugar qualquer,
Durante o luar das noites,
E pelas madrugadas
Até o dia murmurar
Aguarda-me,
Porque estás em meus pensamentos
E enquanto houver esperança,
Nenhum sonho estará perdido,
Mesmo na lembrança de teus caminhos
Aguarda-me,
Apesar de todas as dificuldades,
Nas manhãs tristes,
És o meu sol a brilhar,
E em teus braços, o meu aconchego
Se me falta ânimo,
Dás-me coragem
E o medo desfaz-se
Porque o amor é assim:
Principio, meio e nunca tem fim
Por isso, aguarda-me…
Fátima Porto
CAIS DE ESPERA
CAIS DE ESPERA
Abraçando o presente
No cais do futuro
Sinto calor na brisa que passa
Onde leves murmúrios teus
Encantam o espírito
Que me faz olhar o horizonte
Quero-te como fogo que incendeia almas
De loucos desejos insaciáveis,
Beijos num apetecer em sorrisos doces
Ah como abraço em sonhos, teus braços,
Calor que o corpo nu irradia,
Criando a presença num extravasar d'emoções
Em ausência na distância amargurada
Aguardo no silêncio da alma
Teu regresso que auguro seja rápido
Pois meu coração não suporta tal tristeza
Sem tua voz meiga sussurrando
Que me queres,
E que sou a tua amada….
Fátima Porto
Abraçando o presente
No cais do futuro
Sinto calor na brisa que passa
Onde leves murmúrios teus
Encantam o espírito
Que me faz olhar o horizonte
Quero-te como fogo que incendeia almas
De loucos desejos insaciáveis,
Beijos num apetecer em sorrisos doces
Ah como abraço em sonhos, teus braços,
Calor que o corpo nu irradia,
Criando a presença num extravasar d'emoções
Em ausência na distância amargurada
Aguardo no silêncio da alma
Teu regresso que auguro seja rápido
Pois meu coração não suporta tal tristeza
Sem tua voz meiga sussurrando
Que me queres,
E que sou a tua amada….
Fátima Porto
quinta-feira, 31 de julho de 2014
ANGOLANA
ANGOLANA
Fervilha nas veias
Ao som dos batuques,
Em sabor do óleo a escorrer
E no pirão e peixe seco,
Um corpo torneado de mulher
Marimbas e kissanges,
Ouvem-se
P’la lua mensageira,
De Norte a Sul
Por uma Terra tão grande
É com cheiro do café
Em nuvens de algodão,
Nos enfeites de sisal
E no baloiço das cinturas,
Que o pó do terreiro se levanta
Ao bater cadenciado dos pés
Às cores vivas de missangas,
Misturam-se,
Os panos que cobrem teus seios,
Deixando pulsar o coração
Na voz da canção d’um Povo...
Fátima Porto
Fervilha nas veias
Ao som dos batuques,
Em sabor do óleo a escorrer
E no pirão e peixe seco,
Um corpo torneado de mulher
Marimbas e kissanges,
Ouvem-se
P’la lua mensageira,
De Norte a Sul
Por uma Terra tão grande
É com cheiro do café
Em nuvens de algodão,
Nos enfeites de sisal
E no baloiço das cinturas,
Que o pó do terreiro se levanta
Ao bater cadenciado dos pés
Às cores vivas de missangas,
Misturam-se,
Os panos que cobrem teus seios,
Deixando pulsar o coração
Na voz da canção d’um Povo...
Fátima Porto
SER POETA
SER POETA
Soletro palavras escritas
Do meu sentimento,
Em boca fechada,
Deixando minh'alma falar,
Com folhas brancas
Salpicadas de paixão
Mágoas tristes
Molhadas com lágrimas,
Num sentimento inquieto
Nas palavras caladas
Ah, quem me dera ser poeta
Ter nas mãos expressões
Que nascessem da alma
Se fosse poeta,
Largava meu coração ao vento
D'uma fantasia real...
Fátima Porto
Soletro palavras escritas
Do meu sentimento,
Em boca fechada,
Deixando minh'alma falar,
Com folhas brancas
Salpicadas de paixão
Mágoas tristes
Molhadas com lágrimas,
Num sentimento inquieto
Nas palavras caladas
Ah, quem me dera ser poeta
Ter nas mãos expressões
Que nascessem da alma
Se fosse poeta,
Largava meu coração ao vento
D'uma fantasia real...
Fátima Porto
quarta-feira, 30 de julho de 2014
QUE SERÁ
QUE SERÁ
Calo meus olhos
No silencio dos sentimentos,
Com lágrimas de culpa
Querendo voar na escuridão
Fecho-os e sinto,
As mais suaves lembranças
Pairando p'la brisa,
Fazendo meus cabelos esvoaçar
Ilusões, sonhos,
Quereres, desejos,
Ou simplesmente utopias vãs...
Fátima Porto
Calo meus olhos
No silencio dos sentimentos,
Com lágrimas de culpa
Querendo voar na escuridão
Fecho-os e sinto,
As mais suaves lembranças
Pairando p'la brisa,
Fazendo meus cabelos esvoaçar
Ilusões, sonhos,
Quereres, desejos,
Ou simplesmente utopias vãs...
Fátima Porto
SEPARAÇÃO
SEPARAÇÃO
Saudades que guardo de ti,
O mesmo que da terra molhada,
És o calor que sonho
Logo ao amanhecer,
Como o ar que respiro
Nas praias que invento
De águas calmas, suaves,
Sinto a brisa que passa
Tocando no meu rosto,
Pois de tantas saudades ter
Convenço-me serem beijos teus
Oh Terra que deixei um dia
Que de saudades não calo,
Não cortarei raízes minhas,
Nem a dor que nos separa…
Fátima Porto
Saudades que guardo de ti,
O mesmo que da terra molhada,
És o calor que sonho
Logo ao amanhecer,
Como o ar que respiro
Nas praias que invento
De águas calmas, suaves,
Sinto a brisa que passa
Tocando no meu rosto,
Pois de tantas saudades ter
Convenço-me serem beijos teus
Oh Terra que deixei um dia
Que de saudades não calo,
Não cortarei raízes minhas,
Nem a dor que nos separa…
Fátima Porto
ESCONDEU-SE A POESIA
ESCONDEU-SE A POESIA...
Escondeu-se a Poesia,
Numa camisa de forças da cidade
Recusando-se à imaginação
Com o apagar do pôr do sol
Escondeu-se a Poesia,
Em laboratórios, ou palestras,
Enquanto as palavras choram
Numa insatisfação delirante
Escondeu-se a Poesia,
De vestes rasgadas,
Cabelos em desalinho,
Num olhar assustado
Por uma viela qualquer
Escondeu-se a Poesia,
No fogo em ardor,
Espalhando faíscas à inspiração
Numa vida abafada
Mas sem a Poesia,
Resta apenas pó,
E a procura d’uma jura de Vida...
Fátima Porto
Escondeu-se a Poesia,
Numa camisa de forças da cidade
Recusando-se à imaginação
Com o apagar do pôr do sol
Escondeu-se a Poesia,
Em laboratórios, ou palestras,
Enquanto as palavras choram
Numa insatisfação delirante
Escondeu-se a Poesia,
De vestes rasgadas,
Cabelos em desalinho,
Num olhar assustado
Por uma viela qualquer
Escondeu-se a Poesia,
No fogo em ardor,
Espalhando faíscas à inspiração
Numa vida abafada
Mas sem a Poesia,
Resta apenas pó,
E a procura d’uma jura de Vida...
Fátima Porto
terça-feira, 29 de julho de 2014
POR TI MUDEI
POR TI MUDEI
Vida moldada é a minha
Conhece quem em meus caminhos caminha
Não sou a mesma pessoa
Eu não amava verdadeiramente
Agora amo…
Quem diria!
Houve uma transformação em mim
Mudei,
Ao ser o vinho que te aquece
Com meu aroma e sabor,
Em prazer d'um desejo proibido
Que ganhou liberdade
Mudei
Ao seres minha fragrância
E eu sua flor
Num abraço dado a nu
Onde a imaginação
Tem contacto com a realidade.
Autores: Fátima Porto e Fortuna Vitangui Milionáriio De Palavras.
Vida moldada é a minha
Conhece quem em meus caminhos caminha
Não sou a mesma pessoa
Eu não amava verdadeiramente
Agora amo…
Quem diria!
Houve uma transformação em mim
Mudei,
Ao ser o vinho que te aquece
Com meu aroma e sabor,
Em prazer d'um desejo proibido
Que ganhou liberdade
Mudei
Ao seres minha fragrância
E eu sua flor
Num abraço dado a nu
Onde a imaginação
Tem contacto com a realidade.
Autores: Fátima Porto e Fortuna Vitangui Milionáriio De Palavras.
DIZ-ME
DIZ-ME
Diz-me,
Que o tempo somos nós
Espalhados em pedaços
Dos abraços no momento
Diz-me,
Que a linha do tempo
Atada ao que fomos,
E solta ao que seremos,
Na transformação futura
Diz-me,
Que a verdade dita
Através do olhar,
Se aconchega no peito
Diz-me,
Que o coração em ardor
Quase explode,
E outras vezes se encolhe,
Por cada palavra tua
Diz-me,
Que te ouvirei com atenção...
Fátima Porto
Diz-me,
Que o tempo somos nós
Espalhados em pedaços
Dos abraços no momento
Diz-me,
Que a linha do tempo
Atada ao que fomos,
E solta ao que seremos,
Na transformação futura
Diz-me,
Que a verdade dita
Através do olhar,
Se aconchega no peito
Diz-me,
Que o coração em ardor
Quase explode,
E outras vezes se encolhe,
Por cada palavra tua
Diz-me,
Que te ouvirei com atenção...
Fátima Porto
SABEMOS
SABEMOS
Quando não estás presente
Todos os meus sentidos procuram-te
Porque és minha saudade
Sou o momento de dor
E de alegria,
A lágrima da despedida
Ou o sorriso na ânsia da espera
Como gosto de fechar os olhos,
Esquecer-me do tempo,
Das horas,
Sabendo apenas
Que somos a partida
E a chegada
Do nosso amor...
Fátima Porto
Quando não estás presente
Todos os meus sentidos procuram-te
Porque és minha saudade
Sou o momento de dor
E de alegria,
A lágrima da despedida
Ou o sorriso na ânsia da espera
Como gosto de fechar os olhos,
Esquecer-me do tempo,
Das horas,
Sabendo apenas
Que somos a partida
E a chegada
Do nosso amor...
Fátima Porto
segunda-feira, 28 de julho de 2014
APETECE-ME
APETECE-ME
Teus beijos doces
Que embalam o repouso
Na vontade serena
De juntos estarmos
Em tão grande amor
Olhares que percorrem
Caminhos secretos
E mãos que leem
O sentir dos corpos
No encaixe perfeito
Quero adormecer
Em teu abraço
E sentir no silêncio
O calor do ardor
Suavemente sorrindo…
Fátima Porto
Teus beijos doces
Que embalam o repouso
Na vontade serena
De juntos estarmos
Em tão grande amor
Olhares que percorrem
Caminhos secretos
E mãos que leem
O sentir dos corpos
No encaixe perfeito
Quero adormecer
Em teu abraço
E sentir no silêncio
O calor do ardor
Suavemente sorrindo…
Fátima Porto
PRIMEIRO BEIJO
PRIMEIRO BEIJO
Olhos que falam
Bocas caladas
A medo pedindo
Beijo
De encanto
Suave delícia
Meigo, desejado
Bocas coladas
Doce arrepio
Sentindo teu corpo
No calor da paixão
Do primeiro beijo
Voa-se na brisa
Flutuando em marés
D'um barco encantado
Sentindo ainda
O beijo roubado...
Fátima Porto
Olhos que falam
Bocas caladas
A medo pedindo
Beijo
De encanto
Suave delícia
Meigo, desejado
Bocas coladas
Doce arrepio
Sentindo teu corpo
No calor da paixão
Do primeiro beijo
Voa-se na brisa
Flutuando em marés
D'um barco encantado
Sentindo ainda
O beijo roubado...
Fátima Porto
LAVO-ME
LAVO-ME
Lavo minhas lágrimas de tristeza
Num mar que não tem fim
Lavo a alma dilacerada
Em marés calmas
Lavo minha solidão
Na espuma das ondas
Lavo minhas esperanças
Em praias que invento
Lavo a brisa que corre mansinho
Com cheiro do por do sol
Lavo meu corpo na imaginação
Em doces águas com sabor salgado
Lavo-me em saudades doridas
D’uma Angola ao entardecer …
Fátima Porto
Lavo minhas lágrimas de tristeza
Num mar que não tem fim
Lavo a alma dilacerada
Em marés calmas
Lavo minha solidão
Na espuma das ondas
Lavo minhas esperanças
Em praias que invento
Lavo a brisa que corre mansinho
Com cheiro do por do sol
Lavo meu corpo na imaginação
Em doces águas com sabor salgado
Lavo-me em saudades doridas
D’uma Angola ao entardecer …
Fátima Porto
domingo, 27 de julho de 2014
QUANDO...
QUANDO…
Quando a saudade chega,
Uma lágrima rola,
As palavras calam no silêncio,
O corpo arrefece
Sentindo a falta d’um carinho
Quando,
Tudo se torna ausente no presente,
Até as mãos e o regaço
Outrora cheios de tudo,
Agora estão vazios de nada…
Fátima Porto
Quando a saudade chega,
Uma lágrima rola,
As palavras calam no silêncio,
O corpo arrefece
Sentindo a falta d’um carinho
Quando,
Tudo se torna ausente no presente,
Até as mãos e o regaço
Outrora cheios de tudo,
Agora estão vazios de nada…
Fátima Porto
sábado, 19 de julho de 2014
MÚSICA SÓ
MÚSICA SÓ
Alma triste
Num corpo só,
Entoa melodias
De lágrimas abafadas
Ficam gravadas no corpo
Para sempre guardadas,
Aprisionadas,
Como seus sentimentos
Nem ventos,
E nem o silêncio das noites,
Calará o tema triste
Que nunca fará chorar...
Fátima Porto
Alma triste
Num corpo só,
Entoa melodias
De lágrimas abafadas
Ficam gravadas no corpo
Para sempre guardadas,
Aprisionadas,
Como seus sentimentos
Nem ventos,
E nem o silêncio das noites,
Calará o tema triste
Que nunca fará chorar...
Fátima Porto
SOU ASSIM
SOU ASSIM
Sou imperfeita,
Quando não brilho,
Que calo,
Não dizendo o que sinto
Sou assim,
Alegria e tristeza, intensas,
Instabilidade e segurança,
Porém sem ansiedade
Contudo queria dar-te o outro lado,
O melhor de mim,
Aquilo que oculto
Mas que os meus olhos falam
Sou assim,
Num dar e receber
Continuo,
Por ti e por mim
Sou assim…
Fátima Porto
Sou imperfeita,
Quando não brilho,
Que calo,
Não dizendo o que sinto
Sou assim,
Alegria e tristeza, intensas,
Instabilidade e segurança,
Porém sem ansiedade
Contudo queria dar-te o outro lado,
O melhor de mim,
Aquilo que oculto
Mas que os meus olhos falam
Sou assim,
Num dar e receber
Continuo,
Por ti e por mim
Sou assim…
Fátima Porto
sexta-feira, 18 de julho de 2014
ESPELHOS
Como não desviar meu olhar
De teus olhos negros brilhantes,
Transparentes,
Cristalinos de pura atração
Tentei evitar
Para não os encontrar,
Em sussurros de paixão
Espelhados nuns olhos sedentos
Tantas palavras largadas ao chão
Num prazer delirante,
Mergulhados no olhar
De intenso amor
Nossos olhares,
Espelhos límpidos,
Que falaram por nós...
Fátima Porto
Como não desviar meu olhar
De teus olhos negros brilhantes,
Transparentes,
Cristalinos de pura atração
Tentei evitar
Para não os encontrar,
Em sussurros de paixão
Espelhados nuns olhos sedentos
Tantas palavras largadas ao chão
Num prazer delirante,
Mergulhados no olhar
De intenso amor
Nossos olhares,
Espelhos límpidos,
Que falaram por nós...
Fátima Porto
quinta-feira, 17 de julho de 2014
LEQUE
LEQUE
Leque,
Do calor que sinto,
Dispo meus sentimentos
Que do corpo transborda,
Nas roupas caídas no chão
Leque,
Que faz transparecer emoções
Na vontade e querer,
Em desejo de ter
No sublime suspiro,
Como carícias
D’um beijo
Leque,
Ao encobrir do olhar
Da ténue nudez,
Prevê-se
Na penumbra do dia,
Como quem espera
Em ardor distante…
Fátima Porto
Leque,
Do calor que sinto,
Dispo meus sentimentos
Que do corpo transborda,
Nas roupas caídas no chão
Leque,
Que faz transparecer emoções
Na vontade e querer,
Em desejo de ter
No sublime suspiro,
Como carícias
D’um beijo
Leque,
Ao encobrir do olhar
Da ténue nudez,
Prevê-se
Na penumbra do dia,
Como quem espera
Em ardor distante…
Fátima Porto
AGORA
AGORA
Não digas nada,
Apenas abraça-me
E murmura teus carinhos
Deixando o aroma na roupa,
No meu corpo,
Em minhas saudades
Vem,
Acabando de seres distância
E seres presença agora,
Vem ter comigo
Agora…
Fátima Porto
Não digas nada,
Apenas abraça-me
E murmura teus carinhos
Deixando o aroma na roupa,
No meu corpo,
Em minhas saudades
Vem,
Acabando de seres distância
E seres presença agora,
Vem ter comigo
Agora…
Fátima Porto
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