CAIS DE ESPERA
Abraçando o presente
No cais do futuro
Sinto calor na brisa que passa
Onde leves murmúrios teus
Encantam o espírito
Que me faz olhar o horizonte
Quero-te como fogo que incendeia almas
De loucos desejos insaciáveis,
Beijos num apetecer em sorrisos doces
Ah como abraço em sonhos, teus braços,
Calor que o corpo nu irradia,
Criando a presença num extravasar d'emoções
Em ausência na distância amargurada
Aguardo no silêncio da alma
Teu regresso que auguro seja rápido
Pois meu coração não suporta tal tristeza
Sem tua voz meiga sussurrando
Que me queres,
E que sou a tua amada….
Fátima Porto
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