EU
Menina que fui
Mulher que sou
Gargalhadas que dei,
Lágrimas de sangue que chorei,
Passado que não esqueci,
Vidas que não vivi
Com um filho nos braços
Alegria abençoada de Deus,
Carne da minha carne
Felicidade dos olhos meus
Vivo o presente
Olhando o futuro,
Esperando a bonança
Após a tempestade
Embora aguarde,
Não baixo os braços,
Vou sempre à luta
E de cabeça erguida
Pedras no caminho
Que fazem cair,
Mas que me dão mais força
Para prosseguir
Assim sou eu,
Conforme aqui estou,
A menina que fui,
A mulher que sou…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
sábado, 11 de abril de 2015
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Singela homenagem a Carlos Gouveia (Goia),conhecido poeta Angolano Benguelense Retirado do seu livro com Edição CONVIVIUM BENGUELA 1972
Mulher
ResponderEliminarQue no fundo do seu ser,
Leva a outros seres e saberes.
...
Que...
Em todo o seu ser,
Imana poesia.