EM CORPO NU
Sinto-me gélida
Não vens
Nosso leito
Mortalha de seda
Enrugadas p’la agonia
De tua falta
Mais uma noite
Sem teu afecto
Que me faz durar
Abraço
Mas meus braços
Não vêem
Nem sinto o teu ardor
Lágrima teimosa
Rola na face
Caindo em meu regaço
Cheio de nada
Em corpo nu ….!
Este e os seus demais versos merecem todos os adjectivos pela sua beleza e simplicidade com que me identifico. Obrigado e um beijo.
ResponderEliminar