Para a lonjura
Do meu pensamento
Caminho só
Entre vales e colinas
D’uma aridez
Do nada que em mim sinto
Como água no deserto
Em poço seco
Vendo que nada é real
Miragens para lá do tempo
Quero-te abraçar nelas
Mas meus braços
Só me tocam
Tu és nada
Não te alcanço
Nem ao arrasto do sol
Do nada
Fico em nada….
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