sexta-feira, 26 de abril de 2013
BARCO DO DESTINO
Por momentos,
Levanto os olhos, ao leme das saudades
Para sentir a brisa e o calor
Que acariciam meu rosto
Fazendo aflorar sentimentos
Com um sorriso,
Meu coração bate descompassado,
Olhando o horizonte,
Dizendo sem palavras
Quão bela é a Vida, a Felicidade
Que rufem os tambores,
Em cânticos de alegria
Onde os corpos ondulem na melodia,
Com as palmas,
Nos ecos p’lo anoitecer
Numa beleza sem igual
A imaginação voa,
Como bando de gaivotas ao por do sol,
Acalentando,
Vibrando,
Dando energia e emoção,
Numa esperança que renasce
E em minha barca de quimeras
Conduzo meu destino,
Repleto de desejos e vontades
Que só olhos distraídos
Não percebem…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Fotografia de : Adalberto Gourgel
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