quinta-feira, 11 de abril de 2013
ESPERO
O tempo não gira,
E as horas,
Indiferentes à saudade
Desconhecem meu querer
Vem, não demores
Pois meus olhos almejam ler
A tristeza de tua alma
E o desejo escrito no teu rosto
Aconchegada ao teu peito
Não preciso de mais nada,
Apenas teu sorriso
E sentir o respirar
Numa fragrância enleante
Vem depressa,
E sem pressa de voltar
Esquecendo as horas,
Apenas o presente
Iremos soltar correntes
Que pendem da memória,
Entre risos e suspiros
Violando os sentidos
Vem,
Queremos um amanhecer
Numa noite ensolarada…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
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