QUEREM
Querem que abafe as palavras,
Mas sorrio
Querem calcar aquilo que sou,
Mas sigo em frente
Querem amordaçar meus gestos,
Mas abraço-me
Querem tirar minha Liberdade,
Mas não me escondo
Sou aquilo que sou,
E por isso grito
Mesmo que seja ao vento,
Porque não uso resguardos
Dói,
Cansa,
Chega a solidão,
E “fecho-me atrás d’um fecho”…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
E a poesia,Fátima,surge como o nosso bálsamo.Quando querem que nos fechemos,a poesia em nós abre-se com
ResponderEliminara mesma força com que ela nos sai das mãos,dos dedos.Bela.