ETERNIDADE
Olhá-mo-nos num silêncio tão doce,
Em que um mar de palavras foi dito,
Sem que os lábios se mexessem
E o abraço de tanto afago, e carinho
Como que a suavizar da ausência
Na dor da longa distância
Mas naquele preciso momento,
Os corações próximos e acelerados,
Inevitáveis juras de amor se fizeram,
Tão breve quão a eternidade...
Fátima Porto
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