VELHO BARCO
Tábuas velhas
Corroídas de angústias,
Num casco sem alma
Das tempestades perdidas
Velas não içadas
Nas lágrimas da chuva,
Já que se partiram os mastros
E as gaivotas voaram,
Na tristeza da solidão
Teu porto seguro
Há muito que se perdeu no horizonte,
E hoje esquecido,
Restam-te pedaços,
Apenas destroços,
Que só trazem à memória,
Tempos idos de glória...
Fátima Porto
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