Escorrem
Areias por entre os dedos
E algas tocam
Mansamente
Pois não planeiam acordar
Do sonho envolvido
Deixo corpo
Ao sabor das águas
Suave prazer
Me invade
Ah quisera eu
Tuas mãos
Em meu corpo
Percorrerem
Loucamente suaves
Por fascínio
Do desejo
Espraio-me
Em consolo
Traçando tua presença
Entregando-me
À ausência do vazio.
Poema editado no Jornal O REBATE de Macaé - Brasil
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