sábado, 5 de maio de 2012

ANGOLA




Terra nossa, terra minha
De contrastes facetados
Deixaste raízes cravadas
Sugando seiva de saudade

Mesmo na aridez tens beleza
Deslumbrante de memórias
Transformado na tristeza sem te ver

Foram anos, vidas
“Bebendo” aromas e sabores
Do pó da terra seca
O cheiro de uma grande chuva
Que não se sente outro igual

Ah terra nossa, terra minha
Sinto-te nas minhas veias
Cheia de nostalgia
Que me invade o pensamento
Quando meus olhos fecham…


Fátima Porto

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