
Fez-se silêncio na sala
Para os acordes leves, suaves
De um violino que chora
As mágoas do tocador
De olhos fechados
Ouvido afinado
O arco e os dedos
Percorrem lentamente
Como lágrimas salgadas
Deslizando pelo rosto
Esvoaçam notas pelo ar
De um Outono despido
Como folhas amarelecidas ao tempo
Das lágrimas caídas pelas franjas d’um xaile
No contratempo ajustado
No corpo nu da música
Choram almas d’encanto…
Fátima Porto
Lindoooooooo ... o poema e a imagem ...
ResponderEliminarUma noite tranquila... beijinho
São
Fátima desculpe no comentário anterior assinei São (Encarnação Camilo) bj
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