
Os vidros da porta
Separam-me do mundo
À espera do brilho de uma luz
Para que se deixe abrir
Minha alma sente-se infeliz
Recordações acarretam trevas
Que me afastam de tudo
Para viver num universo de fantasias
Imaginações fictícias
Traçadas na minha solidão
Onde o silêncio domina
Regada por lágrimas vindas do coração
Espero que a porta se abra
E que a luz me venha alumiar…
Fátima Porto.
Fotografia : Adalberto Gourgel
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