
Vejo-te por janelas sem vidro
D’uma imaginação real
De portas abertas à paisagem imensa
Meu pensamento voa em ti
Nas noites iluminadas pelas estrelas
Até ao raiar de um novo dia
Da minha janela contemplo o mundo da minha terra
Onde saboreio odores inebriantes
Sulcando trilhos encarnados
Descendo rios agitados
Na direção do arco-íris no horizonte
Janela da minha terra
Quero-te sem vidros para sentir na alma
O viver de um povo ressurgir
Como bálsamo de tanta tristeza
Janela onde vejo minha terra
Que dá vida e esperança…
Fátima Porto
Fotografia : Adalberto Gourgel
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