
Dorido
Sangrando
Cansado, pobre coração
Esventrado de feridas profundas
Louco e alucinante
Entrega-se nas garras do amor
Perdendo o sentido real
Para na solidão gritar
O silêncio é seu companheiro
Mesmo em ideias distantes
Destruindo quimeras
Basta! Quero ir mais longe
Sarar minhas feridas
Clamar bem alto
O que profundo me dói
Sem ecos abafados…
Fatima Porto
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