sexta-feira, 27 de abril de 2012
SERENIDADE
Quanta serenidade irradia
Observar longínquo
Do pensamento dividido
Num presente passado
Sentimentos revoltos
Provocam um olhar parado
Esquecido de si própria
Nas lembranças como recordações
Memórias amachucadas
Desafiando a calma exterior
Onde uma alma chora
E transborda sangue
De um rio carregado de queixumes
Mas as ideias baralham-se
Numa serenidade de loucura…
Fátima Porto
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