
Quantas penas de meu penar
São levadas p’la brisa
Deixando nus meus sentimentos
Soltam-se angústias
Lágrimas doridas
Em vendavais serenos
D’um silêncio prostrado em mim
Esventro em cada pena
Num peito dilacerado
Desnudando minh’alma
Que se soltem raivas amordaçadas
Em gritos longínquos
Levados nas asas das penas de meu penar…
Fátima Porto
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