
Cai a noite
Nas cubatas em silêncio
Onde existe mistério
Terra dos enigmas
Que se apoderam da alma
E que contagiam o Ser
No ermo do morro
As cubatas quase tocam o céu
Pedindo pela chuva que não cai
À terra crestada num capim já seco
Sons de canções doridas do passado
Embalam teu interior contido
Alguma vez cantado à luz do dia
Os batuques não se ouvem
Quissanje calou-se
As cubatas ficaram desertas…
Fátima Porto
Fotografia : Adalberto Gourgel
Saudades de uma noite em África,em que no presente as cubatas ficaram desertas misteriosamente!
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