
Remexi a areia
Ao plantar uma rosa
Cravei espinhos de dor
No seu perfume suave
A brisa correu ligeira
Serenando as tristezas
Esperando que o mar levasse
A rosa das minhas mágoas
Alva rosa como a alma
E a espuma do mar
Deixou cair pétalas de lágrimas
Na fria e calada areia da praia
Vai caindo a noite
Na praia de uma vida
Fechando os olhos no silêncio
Voa a tortura com um sopro…
Fátima Porto
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