
Estendo as mãos
E estão vazias
Um grito
Aperta-me o peito
Abraço-me
Olho-me ao espelho
As minhas mãos
Continuam vazias
Sento-me no chão
E sinto frio
Frio, tanto frio
Mas as minhas mãos
Continuam vazias
Solta-se um grito sufocado
Meu corpo estremece
Semelhante a um acordar do sonho
Vibra de emoção
Suado,
Como depois de amar
E de ser amada
E as minhas mãos
Cheias de Amor
Como Eu...
Fátima Porto
Lindíssima poesia Fátima, amei o blog, bjsss
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