segunda-feira, 26 de agosto de 2013
REVOLTA
REVOLTA
Deixem que as palavras
Me saiam livres,
Sem correntes,
A amordaçar,
E amarrar,
Porque estrebucho
Nem me tapem os olhos
Para não ver,
Porque sinto,
Cheiro,
Pressinto,
Passo a passo
Parem!
Revolto dentro de mim,
Dou gritos,
“ais” sufocados,
Mas não choro!
Esse, engulo
Até não mais aguentar…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
-
Mostrando noites frias Cintilando à aurora Olho o orvalho da manhã Parecem lágrimas caídas Carregadas de saudade De uma angústia sof...
-
….”Quando as esperanças Foram levadas pelos ventos Senti-me despida de mim No calor de um abraço”…
-
…”Chuva misturada de lágrimas Escorre pelo meu rosto Em murmúrios de silêncios afogados De uma garganta sucumbida em gritos”…
Sem comentários:
Enviar um comentário