segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

ABRAÇADA EM MIM





Choro
Meu peito dói
Sinto angústia
Enrosco em mim
Os cabelos pendem
Tapando minhas lágrimas

Minha alma sangra
Por tanto tumulto
Nela contida

Oh gostaria de adormecer
Poder esquecer
Todos os raios
Tempestades
Que atingem na alma
Dilacerando em feridas profundas

Abraço-me
Para sentir meu calor…


Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC

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