domingo, 27 de janeiro de 2013
SUAVEMENTE
Desperto
Como por mistério
Sentindo o teu corpo em mim
Segredo de um devaneio
Que transporta minha alma
De olhos fechados
Boca calada
Fluindo na mente
Mãos que tocam
Sem sentir
Um quente abraço
Onde coração sofre
Da distância percorrida
Por vales e montanhas
E do nada
Encontram sinais
Através do pensamento
Olha em meus olhos
E verás a alma
Que sem falar
Palavras nuas, transparentes
Entrarão em ti
Subtilmente…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
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