sábado, 5 de janeiro de 2013

NOITES ESCREVENDO





Escrevo em murmúrios
Palavras caladas, sentidas
Que meus lábios não dizem
Mas que o olhar fala

Sinto tua mão deslizando
Em carícias suaves
Como o toque da brisa
Que pela janela trazendo teu cheiro

Solta-se o vento
Sob tua presença
Deixando a escrita
Que não faz sentido

Fecho os olhos à luz da lua
Que atravessa a vidraça da minha janela
Mais forte clareia o nosso querer
Farol que norteia a própria vontade

Mas escrevo as mais belas palavras
Que o meu coração dita
Em folhas de um presente
Cheio de paixão e saudade
De mãos dadas com o futuro…


Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC

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ESCONDERAM-SE AS PALAVRAS