A BRISA
Brisa passa ligeira,
Como um sopro que vagueia suave
No corpo que arrepia
São como dedos de seda
Que percorrem nada,
Na procura de um todo
P’lo meio do silêncio
São pensamentos em turbilhão
Deixando cair lágrimas,
Em boca calada
Que sufoca de tanto ver
A brisa secou a alma,
Esventrou sentimentos,
Dessecou, tolheu o que havia,
E partiu…
Fátima Porto
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
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Singela homenagem a Carlos Gouveia (Goia),conhecido poeta Angolano Benguelense Retirado do seu livro com Edição CONVIVIUM BENGUELA 1972
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