domingo, 10 de agosto de 2014

TANTO

TANTO

Quantos beijos ficaram por dar,
Carinhos adormecidos nas mãos,
No meio de abraços

Quanto ficou por dizer,
Na leitura dos olhares
Que podiam ser escritos

Quanta saudade lembrada,
Sem lágrimas num colo vazio,
E vontade de gritar com voz abafada

Oh tanto
E até quando...

Fátima Porto

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