segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

RETALHOS DA ALMA





Espero
Em retalhos
Que se encaixam
De mim
Cortados
Retalhados
Na alma
Que chora
Num rosto seco
De amarguras

Noite escura
Sem luar
Procuro a luz
Que um dia brilhou
Em estrela cadente

Meu corpo nu
Veste-se
De roupas de nada
Para te dizer
Em palavras mudas
As feridas que sangram
Do meu peito…


Fátima Porto
ATENÇÃO: Texto registado e protegido pelo IGAC

Sem comentários:

Enviar um comentário

ESCONDERAM-SE AS PALAVRAS