sexta-feira, 12 de julho de 2013

FRIO DA AUSÊNCIA

FRIO DA AUSÊNCIA

Abraço-me,
Encolho-me,
Mas sinto frio
Da tua ausência
Que arrefece minha alma

Procuro na sombra
Vestígios de ti,
Do calor que anseio
Ou de promessas
Que caiem num vazio

Como dói o arrepio
Do relento da noite,
E da escuridão que meus olhos sentem

Abafo palavras de mim
No regaço de nada,
Com mãos despidas, vazias
Tal como o frio que sinto…


Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC

Sem comentários:

Enviar um comentário

ESCONDERAM-SE AS PALAVRAS