FRIO DA AUSÊNCIA
Abraço-me,
Encolho-me,
Mas sinto frio
Da tua ausência
Que arrefece minha alma
Procuro na sombra
Vestígios de ti,
Do calor que anseio
Ou de promessas
Que caiem num vazio
Como dói o arrepio
Do relento da noite,
E da escuridão que meus olhos sentem
Abafo palavras de mim
No regaço de nada,
Com mãos despidas, vazias
Tal como o frio que sinto…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
sexta-feira, 12 de julho de 2013
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