UM VAZIO DE NADA
O dia amanheceu
Sem vestígios de ti
Tive estrelas por companhia
Cama desfeita do nada
Num corpo à espera
Do teu anseio em palavras
Rasgaste o último pedaço de alma
Que nem as lágrimas lavaram
Dor que cega meus pensamentos
Atraiçoa minha vontade
Num quarto de palavras surdas
Amanhece frio meu corpo
Em lençóis amarrotados
Nos braços vazios de ti
Ainda vislumbro tua sede
Num deserto
Que chamas de meu corpo…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
segunda-feira, 8 de julho de 2013
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