terça-feira, 1 de maio de 2012

SILÊNCIOS...



Noites de meus silêncios
Que dilui em pranto
Como estrelas cadentes
Na paixão que alumia
Meu espírito escurecido

É na solidão da noite
Que me encontro
Em corpo frio
Num regaço vazio

Sombrias ideias
Dissimuladas em lágrimas
Rolam pelo rosto
E vão secando a tristeza

Em olhar longínquo
Não existe tempo
As trevas são extensas
Para quem aguarda….



Fátima Porto

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