segunda-feira, 7 de novembro de 2011

SUBTILMENTE


Acordo
Misteriosamente
Sentindo o teu corpo em mim
Segredo de meu devaneio
Que transporta minha alma
De olhos fechados
Boca calada
Mas pensamento correndo

Mãos que tocam
Sem sentir
Um quente abraço
Onde coração sofre
Da distância percorrida
Por vales e montanhas
E do nada
Encontra nada

Através do tempo
Olha em meus olhos
E verás a alma
Que sem falar
Palavras nuas, transparentes
Entrarão em ti
Subtilmente…

Poema editado no Jornal O REBATE de Macaé - Brasil

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ESCONDERAM-SE AS PALAVRAS