sábado, 28 de abril de 2012

MISTÉRIO NAS CUBATAS




Cai a noite
Nas cubatas em silêncio
Onde existe mistério

Terra dos enigmas
Que se apoderam da alma
E que contagiam o Ser

No ermo do morro
As cubatas quase tocam o céu
Pedindo pela chuva que não cai
À terra crestada num capim já seco

Sons de canções doridas do passado
Embalam teu interior contido
Alguma vez cantado à luz do dia

Os batuques não se ouvem
Quissanje calou-se
As cubatas ficaram desertas…


Fátima Porto
Fotografia : Adalberto Gourgel

1 comentário:

  1. Saudades de uma noite em África,em que no presente as cubatas ficaram desertas misteriosamente!

    ResponderEliminar

ESCONDERAM-SE AS PALAVRAS