domingo, 6 de novembro de 2011

FOGO EM ALMA FERIDA


Escalei o penhasco
Para gritar bem alto
Deixar o coração explodir
Labaredas incendiar
De um dragão adormecido
Na alma ferida

Ergo meus braços
E o calor queime
Em vómitos de chamas
Revoltas amordaçadas
Angústias choradas
Tristezas mascaradas

Venham ventos
Raios e trovões
Mas nada fará apagar
O fogo que existe em mim
Que farei transbordar
Em forma de línguas
Espadas mortais…


Poema editado no Jornal O REBATE de Macaé - Brasil

1 comentário:

ESCONDERAM-SE AS PALAVRAS