terça-feira, 20 de março de 2012

NOITES QUE ESCREVO





Escrevo em murmúrios
Palavras caladas, sentidas
Que meus lábios não dizem
Mas que o olhar fala

Sinto tua mão deslizando
Em carícias suaves
Como o toque da brisa
Que pela janela trazendo teu cheiro

Solta-se o vento
Sob tua presença
Deixando a escrita
Que não faz sentido

Fecho os olhos à luz da lua
Que atravessa a vidraça da minha janela
Mais forte clareia o nosso querer
Farol que norteia a própria vontade…

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ESCONDERAM-SE AS PALAVRAS