quarta-feira, 12 de junho de 2013

DESNUDAM-SE OLHARES



Tuas mãos ao tocar o ombro,
De mansinho,
Faz-me sentir arrepios

Teu olhar clama palavras doces,
Que me despem lentamente
No silêncio da noite

Prende-me a ti
No aconchego de beijos,
Em deleite de afagos,
No calor do teu regaço

Vibro em tua voz suave,
No sonho, quão desejos
E vontades sussurrando
Promessas íntimas da alma

Dou-te as mãos
Para que mostres o céu,
Entregando-me, amor…


Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC

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ESCONDERAM-SE AS PALAVRAS