OLHAR SIMPLES
Em olhos calados
Para lá da distância,
Bate o mar nas pedras da praia
Nuas, molhadas
Quero-me assim
Na saudade d’um infinito,
Desnudando minha alma
Na transparência de um ser
Que entende a distância
Meu rosto sente a brisa,
Que passa ao redor do corpo em liberdade,
Numa praia imaginada
Em que me deleito em prazer,
Talvez um dia sonhado
Desejo essa realidade
No fundo da minha alma,
Sem mágoas gravadas,
Mas com um simples e límpido olhar…
Fátima Porto
sexta-feira, 11 de julho de 2014
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