TERRA VERMELHA
Oh terra vermelha,
Que quando fechei os olhos,
Minh’alma sentiu teu cheiro
Embargou-se a voz
Nas lágrimas que rolavam,
Levando para bem longe
Meu grito abafado
Apertei as mãos,
Para que o punhado de terra
Se embrenhasse,
Até ao mais profundo do meu âmago
Mas lentamente,
Deixei escorrer por entre os dedos
O pó da saudade
Do vermelho da terra que me viu nascer
Mas da minha mão,
O sentir,
O odor,
Jamais desaparecerão...
Fátima Porto
Fotografia de: Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
terça-feira, 8 de julho de 2014
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