ORVALHO DE SAUDADES
Guardei o mar das saudades
Para nunca o perder,
No sótão das memórias
E calei profundo
Abro-o,
Quando tristezas apertam o peito
E sufocam a voz,
Num embriagar da nostalgia,
Como cheiro de flores secas,
P’lo tempo que passou
Guardei a madrugada
Em gotas de orvalho,
Para que em silêncio e só,
Se confundissem com as lágrimas
Que derramavam da minh’alma
Pois que o orvalho,
São lágrimas ao amanhecer…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
sexta-feira, 4 de julho de 2014
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