SEPARAÇÃO
Saudades que guardo de ti,
O mesmo que da terra molhada,
És o calor que sonho
Logo ao amanhecer,
Como o ar que respiro
Nas praias que invento
De águas calmas, suaves,
Sinto a brisa que passa
Tocando no meu rosto,
Pois de tantas saudades ter
Convenço-me serem beijos teus
Oh Terra que deixei um dia
Que de saudades não calo,
Não cortarei raízes minhas,
Nem a dor que nos separa…
Fátima Porto
quarta-feira, 30 de julho de 2014
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